Esgoto “in natura” que era despejado em áreas de pedras e corais em mar de Barra do Sahy já está sendo tratado

Publicado em: 15 de julho de 2021
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: Desde a última terça-feira (13/07) o esgoto que era despejado no mar de Barra do Sahy agora já está sendo direcionado à Estação de Tratamento (ETE), a 370 metros da praia
Esgoto “in natura” que era despejado em áreas de pedras e corais em  mar de Barra do Sahy já está sendo tratado

Após mais de 25 anos de espera e cobrança da Associação de Moradores de Barra do Sahy quanto ao esgoto “in natura” que era despejado em áreas de pedras e corais, agora a comunidade local já pode comemorar. Desde a última terça-feira (13/07) esse esgoto que não passava por nenhum tipo de tratamento, agora já está sendo direcionado à Estação de Tratamento (ETE), a 370 metros da praia. A obra, que ficou orçada no valor de aproximadamente R$14 milhões, foi construída pelo Estaleiro Jurong em cumprimento à condicionante ambiental imposta pelo estado (Iema).

Em maio de 2021 o prefeito Dr. Coutinho, na companhia do diretor do Sistema Autônomo de Água e Esgoto (SAAE), Amadeu Wetler, recebeu em seu gabinete o diretor de Engenharia e Meio Ambiente da Cesan, Pablo Andreão, além de técnicos da companhia para discutir demandas de saneamento do município. Na ocasião Dr. Coutinho pediu que a Cesan intensificasse o olhar para a orla do município para otimizar o saneamento básico. “Queremos melhorar o saneamento básico e oferecer mais qualidade a esses moradores, além de reduzirmos os custos com a saúde pública, uma vez que o tratamento da água e esgoto representam saúde preventiva”, dizia.

Também ficou proposto a criação de um grupo técnico de trabalho para tratar assuntos relacionados ao saneamento. Esse grupo ficou formado por secretários municipais ligados ao tema e representantes da Cesan, o que deu mais rapidez e dinamismo a essas questões.

Após a assinatura da concessão, a Cesan passou a ser responsável pelo abastecimento de água e tratamento do esgoto, elevando a importância da capacidade econômica e financeira do operador de saneamento para realização dos investimentos em atendimento ao Plano Municipal de Saneamento Básico que estabelece metas, procedimentos e diretrizes relacionados ao abastecimento de água potável, drenagem e manejo das águas pluviais urbanas, esgotamento sanitário e manejo de resíduos sólidos.

O município já havia sancionado o projeto de lei que possibilita a Cesan realizar o serviço de abastecimento de água e esgotamento sanitário em toda orla, além das aldeias indígenas. Ela será responsável por um grande sistema de abastecimento de água e esgotamento sanitário, integrando vários bairros. A próxima fase foi a construção de um contrato-programa, que delineou como a Cesan executaria as obras, estabelecendo diretrizes, cronogramas e responsabilidades. A partir da homologação do contrato, a Cesan terá seis anos para fornecer 100% de água e esgoto tratados. Todas as comunidades da orla aracruzense serão contempladas, além das 12 aldeias Tupinikim e Guarani.

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