Marcelo Coelho destaca importância do artesanato para economia

Publicado em: 19 de novembro de 2013
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: Artesanato Indígena
Marcelo Coelho destaca importância do artesanato para economia

O prefeito Marcelo Coelho ressaltou a importância do artesanato como fonte geradora de renda e fomento para o turismo e cultura local e nacional. O pronunciamento foi feito durante a abertura do VI Congresso dos Trabalhadores Artesãos, ocorrida na última segunda-feira (18/11), no Sesc Praia Formosa. Durante dois dias, 19 delegações de todo o país vão discutir temas importantes como a regularização da profissão.

 

De acordo com o prefeito Marcelo Coelho o artesanato deve ser tratado como uma atividade chave para a geração de renda e emprego. Por isso ele considera de suma importância a aprovação do Projeto de Lei 3795/2012 responsável por regulamentar a profissão. “É importante garantir todos os direitos e garantias trabalhistas para os que vivem do artesanato”, comentou.

 

Ele disse também que o fomento da cultura e do artesanato é prioridade em sua administração. “Estamos trabalhando para criar as condições necessárias para que nossos artesãos possam gerar renda com seu trabalho”, informou. Para que isso seja possível, ele explicou que a Secretaria de Turismo e Cultura tem desenvolvido ações para valorizar o artesanato e a cultura local.

 

O secretário de Turismo e Cultura, Hélder Tabosa Delfino, ressaltou a importância de se implementar políticas públicas para que o artesanato possa ser tratado como uma atividade comercial. “É necessário apoiar, qualificar e abrir portas para nossos artesões, pois isso significa renda para todos”, comentou.

 

Com o intuito de fomentar a atividade artesanal do município, Hélder anunciou uma boa notícia para os artesãos de Aracruz. Segundo ele, a secretária está buscando recursos e parcerias para montar um mercado do artesanato na orla. “Dada a riqueza cultural presente aqui um empreendimento desse porte tem todas as condições para enriquecer o turismo de nossa cidade”, falou.

 

O presidente da Agência de Desenvolvimento das Micro e Pequenas Empresas e do Empreendedorismo (Aderes), Pedro Rigo, reconheceu o trabalho do prefeito Marcelo Coelho, desde à época de deputado estadual, como incentivador do turismo e da cultura capixaba. Ele disse também que em dois anos os investimentos do Governo Estadual no artesanato saltaram de 300 mil para 3 milhões de reais.

 

O Congresso, que acontece a cada dois anos, conta com cerca de 500 participantes de 19 delegações de todo o país. Nele serão tratados assuntos pertinentes à categoria em âmbito nacional, como a regulamentação da profissão do próprio artesão, a formalização dos impostos pagos, como o EI (Empreendedor Individual) e o MEI (Micro e Pequenas Empresas), além da linha de créditos.

 

 

O artesanato em Aracruz

O município de Aracruz conta atualmente com duas associações e um grupo formado de artesãos; a Associação dos Artesãos da Orla de Aracruz (ASSAOARA); a Associação da Sede de Aracruz (RODOARTE) e o Grupo de Barra do Riacho (CRIARTE).

 

A ASSOARA conta em média com 30 artesãos e uma loja (Artes Daqui), que vende artesanatos feitos em fios, tecidos e madeiras, por exemplo. O Grupo CRIARTE, com apoio da prefeitura, recebe apoio do Sebrae que oferece cursos de qualificação que ajudam os artesãos a buscarem alternativas para melhorar suas rendas.

 

De acordo com a Coordenadora do Setor de Artesanato da Secretaria de Turismo e Cultura, Kátia Sirtoli, os artesãos de Aracruz já participaram de feiras nacionais e outros eventos afins em Vitória, promovidos pelo governo estadual. “No diferencial do artesanato aracruzense destaca-se, entre outros, o artesanato indígena utilitários e decorativos Guarani, além do trabalho rústico Tupinikim”, comenta.

 

A Coordenadora do Setor de Artesanato explicou este tipo de atividade em Aracruz tem crescido muito na cidade nos últimos anos e está em um nível muito bom em função dos cursos que os profissionais do ramo vêm recebendo, o que os ensina a divulgar os produtos e aumentar a venda.

 

Hoje muitos dos artesão daqui já têm essa mão de obra como principal fonte de renda. Temos em média 100 a 150 artesãos que renovam ou tiram suas carteiras funcionais a cada dois anos. Elas são fornecidas pelo governo estadual e tem validade em todo o território nacional”.

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