Abordagem Social: Resultados positivos em Aracruz

As ações do Centro de Referência Especializado da Assistência Social (CREAS) de Aracruz completam dois anos no Serviço Especializado em Abordagem Social. A tarefa é um dos serviços que são realizados na Secretaria de Desenvolvimento Social e Trabalho com o objetivo de cadastro de população em situação de rua. O processo é gradativo e se faz necessário o esforço de equipe especializada do CREAS para acompanhar os casos.
Após ser identificado o local em que essas pessoas fixam moradia, o Serviço é acionado e a equipe é deslocada para que seja feito a triagem (após o trabalho da Polícia Civil que consiste em colher digitais, averiguar se existem pendências judiciais em aberto e encaminhar ao CREAS para fazer os documentos de identificação para que se verifique o tipo de benefício poderá ser concedido ao cidadão). Em 2013 o trabalho foi intensificado devido a aglomeração de pessoas que estavam alojadas na área do Mercado Municipal. Em média 30 pessoas se instalaram, sendo 13 munícipes e muitos destes ainda estão em comunidades terapêuticas para tratar a dependência química. A coordenadora do CREAS, Cristina do Nascimento Montibeller, salienta que não é possível ter imediatismo no Serviço de Abordagem Social. A área do Mercado encontra-se estável atualmente (sem a instalação de pessoas) devido a um trabalho intenso realizado nos últimos dois anos.
Em parceria com as Polícias Civil e Militar, a Secretaria de Saúde, Fiscalização de Postura além do Ministério Público, o CREAS pode realizar o trabalho, acionando os poderes públicos quando necessário e a própria população. Cristina Montibeller explica que as pessoas estavam acomodadas no Mercado Municipal graças, também, a doações que recebiam da coletividade “Iniciamos o trabalho conscientizando as igrejas e nossa meta atual são os lojistas para conseguir divulgar como podem auxiliar e como é realiazdo o trabalho”. E completa, “No momento em que se doa dinheiro, ou objeto, estamos contribuindo para um fator de risco, pois as pessoas migraram para a praça e acabam não aceitando o tratamento, que é o foco da Assistência”.
Cada órgão faz a abordagem dentro de sua área. A Polícia Militar presta auxílio ao CREAS e participa da abordagem social, mas a revista pessoal e a vigilância constante são responsabilidades da PM. O Capitão Segato afirma que a Polícia procura trabalhar todas as ações em parceria com a Prefeitura. “Existe uma preocupação com a legalidade das ações, nada foi feito por iniciativa somente da Polícia. Dentro da legalidade, fomos, inclusive, demandados pela Ação Social. Passamos a reunir algumas ações”.
Após a operação bem sucedida na região do Mercado, a preocupação do CREAS é continuar o acompanhamento dessas pessoas. A coordenadora do CREAS afirma que “é preciso um fortalecimento de vínculo, investigar as causas que fizeram com que o cidadão viesse parar na rua, fazer um resgate junto à família, convencer o cidadão da necessidade do tratamento”. Para isso, profissionais são designados, tanto do CREAS quanto da Área de Saúde Mental, com o objetivo de recuperar o indivíduo.
Já no começo de 2015 uma aglomeração chamou a atenção da equipe. Foram detectadas seis pessoas na Praça São João Batista (centro da cidade), alguns se recusam a tirar os documentos de identidade ou fazer o tratamento da dependência química. Cristina afirma que sem esses itens a ajuda por parte de programas da Assistência fica difícil, por isso a situação começou a ser estudada junto à Polícia. O Capitão Segato explica que essas pessoas são monitoradas constantemente pela PM, e pela Polícia Civil, que é responsável pela identificação de possíveis contraventores. Em uma operação conjunta, um homem foi preso pela Polícia Civil no município, após ser comprovado o crime de latrocínio, cometido na cidade de Colatina, em 1999. A prisão foi possível após a comparação de digitais.
As Polícias Civil e Militar, assim como o CREAS, já mapearam todas as pessoas em situação de rua em Aracruz e continuam a vigilância nas áreas de aglomeração. Desde 2013 existe o monitoramento, com mais precisão, e resultados positivos de pessoas que não estão nas ruas e concluíram o tratamento proposto pela Ação Social foram percebidos pela Prefeitura. Os dados não foram divulgados para não interferir nos trabalhos em andamento.
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