Crise Hídrica: Aracruz passa pela maior seca dos últimos 50 anos

Publicado em: 13 de abril de 2016
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Crise Hídrica: Aracruz passa pela maior seca dos últimos 50 anos

Aracruz enfrenta um de seus piores momentos em relação à crise hídrica. Problemas com a seca já são realidades de muitas cidades brasileiras, e no município não é diferente. A cidade passa pela falta de chuvas e baixos níveis nos reservatórios. Procurando resolver as situações mais agravantes, a Prefeitura de Aracruz, em parceria com o SAAE, está trabalhando para minimizar os efeitos da seca.

Em Santa Cruz, a lâmina d’água está muito baixa. O abastecimento está sendo feito das 08h às 12h, em Itaparica, de 12h às 18h em Nova Santa Cruz e à partir das 18h até 23h o abastecimento é destinado para parte baixa de Santa Cruz. Em Santa Rosa, o abastecimento é feito durante três horas por dia, com carro pipa. Já em Grapuama, o abastecimento está sendo feito dia sim, dia não. Na região da sede do município a situação é preocupante, já que a barragem de Santa Maria está com o nível muito baixo, ou seja, pouca água está vertendo para a captação do SAAE. Em Jacupemba, o nível do rio baixou de forma significativa, o que coloca o distrito em situação de alerta, da mesma forma que o distrito de Coqueiral.

A região de Barra do Riacho possui um canal feito pela empresa FIBRIA. O canal Cabloco Bernardo foi feito dentro do padrão da Agência Nacional das Águas (ANA), porém fica próximo à água do mar, o que causa a entrada de cunha salina. O SAAE não tem medido esforços para tratar a água e atender a todos os parâmetros de qualidade da Portaria 2.914/2011 do Ministério da Saúde.

O SAAE orienta que em caso de vazamento de água, ligar para 115 que uma equipe vai até o local. E tem uma equipe de plantão, em caso de vazamento no final de semana.

Além de toda a assistência na comunidade, o SAAE também realiza campanhas educativas de conscientização em escolas.

Agricultura

A Secretaria Municipal de Agricultura (SEMAG) está ciente de que o município vive um período muito grave de seca e isso ocasiona alguns conflitos na agricultura. Com o regime de água abaixo do nível normal, alguns problemas são causados, como a seca das nascentes e o rebaixamento do lençol freático.

A SEMAG investe fortemente em ações para reverter essa crise que afeta o município. Algumas dessas ações são: construção de caixas secas ao longo das estradas vicinais (estradas de maior movimento), recuperação de nascentes (a meta de 250 nascentes para o ano de 2016) e construções de pequenas barragens em todo o município para aumentar os reservatórios de água. De acordo com Almir Vianna, secretário municipal de agricultura, já foram construídas nove barragens e 28 estão liberadas pelo IDAF para construção.

Além dessas ações, a SEMAG também realiza reuniões regionais com o objetivo de conscientizar a população e produtores da questão hídrica.

 

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