Aracruz sedia a 1ª Oficina de Contextualização e atividades preliminares do plano de recursos hídricos da Região Hidrográfica Litoral Centro-norte

Nesta quarta-feira (08/05), aconteceu no auditório do SAAE Aracruz, a 1ª Oficina de Contextualização e atividades preliminares para o diagnóstico e prognóstico do plano de recursos hídricos da Região Hidrográfica Litoral Centro Norte. O evento é uma realização do Governo do Estado por meio Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH), da Fundação de Amparo à Pesquisa e Inovação do Espírito Santo (FAPES), do Instituto Jones dos Santos Neves (IJSN), do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IEMA) e em parceria com os municípios envolvidos.
A região hidrográfica Litoral Centro-Norte é composta pelas bacias dos rios Piraquê-açu, Riacho, Reis Magos e Jacaraípe, na qual estão inseridos os municípios de Aracruz, Fundão, Ibiraçu, Santa Leopoldina, Serra, Linhares, João Neiva e Santa Teresa. Durante todo o processo de elaboração do plano de recursos hídricos serão realizadas cinco oficinas com o envolvimento, mobilização e participação da sociedade civil organizada, poder público e comitê da bacia hidrográfica (CBH).
Estiveram presentes nesta quarta-feira (08/05) a Presidente do Comitê de Bacias Hidrográfica Deisy Silva Corrêa, a Gerente da Agência Estadual de Recursos Hídricos (AGERH) e Coordenadora do projeto que vai elaborar o enquadramento e o plano de recursos hídricos da região hidrográfica litoral centro-norte, Mônica Amorim, do Diretor do SAAE Elias Marochio, além de membros do Comitê da Bacia Hidrográfica (CBH) e sociedade civil.
A Presidente do Comitê de Bacias Hidrográfica, Deisy Silva Corrêa, fez a abertura da oficina e comentou sobre os assuntos a serem tratados. “Esta é a nossa primeira oficina para a elaboração do plano de bacia do litoral centro-norte, que são especificamente os rios Piraquê-açu e Riacho aqui em Aracruz. Trata-se de uma condicionante da Jurong, cujo valor orçado é de 600 mil reais. Esse valor será revertido para elaborar esse plano, o que significa que teremos uma previsão do que é necessário de recurso hídrico para os próximos 20 anos, e qual a qualidade e quantidade desses recursos”, comenta.
Deisy ainda falou sobre a importância desse plano para o desenvolvimento do município. “Esta ação é de extrema importância para a implantação de indústrias, conjuntos habitacionais, e para todos os setores que utilizam os recursos hídricos, ou seja, o que queremos e como usaremos a água em Aracruz”, explica.
O Diretor do SAAE Elias Marochio deu as boas vindas aos participantes e lembrou do plano de universalização do esgoto para Aracruz. “Bom dia. Queria dar as boas vindas a vocês que vieram no nosso município e falar um pouco do que o SAAE está fazendo em prol da preservação dos nossos mananciais. Temos um plano executivo da universalização da coleta e tratamento do esgoto que já está sendo fechado, não somente para atender a sede administrativa, e sim orla e distritos, o que é fundamental. Também queríamos deixar uma mensagem de que o Governo do Estado precisa investir aonde o SAAE atua. Por isso precisamos nos unir. Obrigado e boa oficina a todos”, comenta.
A Gerente da AGERH, Mônica Amorim, explicou como será feito o estudo para o plano de recursos hídricos. “O enquadramento e o plano de recursos hídricos são dois instrumentos de gestão, previsto nas políticas estadual e nacional de recursos hídricos, sendo que o estudo é composto por três etapas, sendo a primeira um diagnóstico onde faremos um levantamento das condições de uso da água dessa região, para sabermos exatamente a qualidade e quantidade de água, e como ela é usada. Além disso também faremos um levantamento de informações sociais, econômicas e as relacionadas sobre o uso do solo da bacia. Trata-se e uma primeira etapa onde conheceremos a realidade local", explica.
Serão 18 meses de trabalho com a equipe técnica e sociedade para a elaboração de propostas e dos instrumentos necessários para o enquadramento e plano de recursos hídricos. Durante as oficinas serão tratados diversos tópicos, entre eles a identificação da situação atual de cada bacia, previsão das situações desejadas e possíveis, além das definições de programas, metas, ações e estabelecimentos de acordos com o poder público e usuários dos recursos.
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