Aracruz é destaque no livro “Cultura Viva – história e saberes na escola”, da editora Aprende Brasil
A consultora pedagógica da Editora Aprende Brasil no Espírito Santo, Bianca Helena Terremoto, esteve na manhã desta sexta-feira (28) na secretaria de Educação (Semed) da Prefeitura de Aracruz para entregar pessoalmente exemplares do livro: “Cultura Viva – história e saberes na escola”. Ela foi recepcionada pela secretária Jenilza Spinassé e Equipe Técnica do Setor de Educação Infantil, que receberam em mãos uma valiosa obra que apresenta a materialização da riqueza cultural do ensino público em todo o país, exaltando as particularidades que cada escola carrega.
"A ideia principal, a vertente, é mostrar a diversidade da educação brasileira, sendo nosso país um verdadeiro continente, então, apresentar isto com um olhar da cultura local é o que faz a diferença, e isto eu percebi nas imagens feitas pela fotógrafa Liz Wood, o que é muito bonito de se ver, essa construção de identidade, que cada município faz em suas escolas, e Aracruz é muito forte nisso. Por isso, sua escolha foi muito intencional, porque aqui você encontra uma grande diversidade em três olhares, a do europeu, com os italianos, os indígenas e os ruralistas. Por isso, para a nossa fotógrafa estar aqui, foi nadar de braçada", disse Bianca ao chegar.
Em outubro do ano passado a fotógrafa Liz Wood esteve em Aracruz para conhecer e registrar de perto as ações de ensino e aprendizagem desenvolvidas nas escolas Pluridocente Indígena (Empi) Irajá e Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Amália Coutinho, em Barra do Riacho. Na ocasião, ela falou quais foram as referências para a indicação do município. “Em Aracruz temos as referências dos trabalhos indígenas e dos pescadores, por exemplo, o que é muito rico. Estou à frente desse projeto que retratará como a cultura entra nos saberes, por meio dos conteúdos escolares. Cada um dos municípios que estou visitando pelo Brasil terá sua cultura representada em duas páginas com fotografias e textos jornalísticos. Para isso, daremos um destaque 'highlight', que são os pontos mais altos e importantes”, dizia.
Ao abrir o livro, Aracruz já tem um grande destaque em sua contracapa, com uma bela imagem de uma professora indígena da Empi Irajá. Em seu texto de apresentação, o presidente do Grupo Positivo, Lucas Raduy Guimarães, deixa explícito qual o propósito do livro, além de apresentar belas imagens. “Mais do que reunir belas imagens, o livro 'Cultura Viva – história e saberes na escola' faz um convite ao olhar sensível – aquele capaz de perceber, na rotina escolar, a beleza cultural presente em cada atividade, em cada intenção e em cada gesto. A cultura se mantém viva quando é compartilhada entre as gerações, e as escolas são um importante palco para esse aprendizado social”.
A fotógrafa Liz Wood também deixa destacado em sua apresentação, o que realmente a emocionava ao visitar e conhecer a diversidade brasileira. “Cada vez que entro em uma escola e sou abraçada – literalmente, muitas vezes, e por muitas crianças -, sou inundada por uma imensa alegria de estar onde estou. Lembro, com emoção, de um menininho que correu em minha direção, me abraçou, olhou para minha câmera fotográfica e perguntou: ‘Foi sua mãe que te deu’?”.
Ao folhear o livro, o leitor é tomado por lindas imagens de olhares de crianças durante momentos de aprendizado em suas escolas, cada uma manifestando sua cultura, seja com a dança do congo ou indígena, festas de São João, produção agropecuária, dentre tantos outros. Outro destaque é a busca pela literatura como pilar educacional e formativo, que fortalece a confiança na educação brasileira e no futuro do Brasil.
Em suas páginas, Aracruz é descrita como um município com uma miscigenação tipicamente brasileira, com uma cultura fortemente representada pela ancestralidade indígena ainda viva, assim como pelas raízes africanas e pelos imigrantes italianos. “Nas escolas deste município no litoral capixaba, os alunos vivenciam as diferentes origens em atividades dentro e fora das salas de aula, com ênfase para a frequente presença das expressões culturais de música e dança, como o congo capixaba”, diz uma passagem do texto. Além disso, fotos de crianças em praias coletando conchas, desenhando a biodiversidade do litoral, cantando e dançando músicas indígenas e do congo deram um brilho às páginas.
"Só tenho a agradecer essa parceria com a editora Aprende Brasil do Grupo Positivo. Nós da secretaria de Educação ficamos muito lisonjeados em receber essa belíssima obra que materializou nossa rica e diversa cultura que está sendo exposta a todo país. Parabéns à fotógrafa Liz Wood por suas belas fotografias, que captam a essência do nosso ser. Vamos guardar com carinho esses exemplares aqui em nossa secretaria e em nossas escolas representadas. Muito obrigada", comemorou a secretária Jenilza Spinassé.
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