Prefeitura de Aracruz promove reunião de alinhamento com o coletivo Famílias pela Inclusão
A Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Educação (Semed), promoveu na manhã desta quarta-feira (8) uma reunião de alinhamento com o coletivo Famílias pela Inclusão. Estiveram presentes a secretária Jenilza Spinassé (Semed), sua subsecretária, Marineusa Ribeiro Soares, técnicos da Semed, além das representantes do coletivo, Juliana Pessoti e Ana Paula Fink, que participaram por videoconferência.
A reunião teve como objetivo discutir ações contínuas de fortalecimento da Educação Especial no município, como a melhoria nas Salas de Recursos Multifuncionais (SRM) na Rede Municipal de Ensino, além da formação e inclusão das famílias nas discussões pertinentes ao Atendimento Educacional Especializado (AEE).
“Chegou o momento de ajudarmos as escolas e famílias para que a criança tenha autonomia. Com o apoio do coletivo e da Semed, será muito melhor. Como o Governo Federal tem investido nessa área da acessibilidade, precisamos, de fato, saber o que realmente temos de recursos em todas as nossas salas que atendem alunos do AEE, e para isso vamos atualizar o mapeamento da EE, traçar um plano de trabalho, reunir os diretores e conhecer a proposta do coletivo para progredirmos. Acreditamos muito que esses esforços trarão resultados”, pontuou a secretária Jenilza Spinasse.
O Ministério da Educação (MEC) disponibiliza, inicialmente, um recurso de 20 mil reais para ser usado na estruturação de uma sala de recursos multifuncionais, como mobiliário e equipamentos de acessibilidade, após a escola disponibilizar esse espaço. Em seguida, compete à direção da escola, com o apoio do Setor da Educação Especial e Inclusiva, iniciar o processo de implantação dessa sala, realizando o plano de aplicação para que o Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) aprove o plano e libere a verba.
A representante do coletivo, Ana Paula, propôs à Semed um trabalho de construção de parcerias e um maior contato com as famílias. “Eu proponho um trabalho no processo de construção, de parceria. Temos que estar em contato com as escolas e as famílias. Por isso, pensamos em fazer visitas para podermos conhecer melhor a realidade nas instituições de ensino, mantendo conversas com os pais dos alunos do AEE”, disse.
Ao final da reunião, o coletivo apresentou outras propostas, como o acolhimento e formação das famílias para facilitar a vida dos pais, trabalhando com as escolas por localidades. A professora de AEE e Técnica Pedagógica, Alline Siqueira, lembrou que não basta estruturar as salas de recursos, se não houver pessoas que acreditem na inclusão.
“O coletivo já havia apresentado suas propostas durante a sua primeira plenária, baseado no modelo social da deficiência, que é prescrito na nossa legislação da Educação Especial, porém, precisamos discutir a formação dos pais para saber o real funcionamento do AEE, que tem uma série de vieses. Não adianta termos escolas com salas super equipadas, se não soubermos como realizar a inclusão nas nossas escolas. Para isso, temos que continuar trabalhando na formação em busca de uma proposta de sistema de ensino inclusivo”, explicou.
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