Prefeitura de Aracruz promoverá cata de caramujo africano neste sábado (7)
A Prefeitura de Aracruz, por meio da secretaria de Saúde (Semsa), irá realizar neste sábado (7), das 6h às 11h, em Barra do Sahy, uma ação de cata de caramujo africano como forma de promover a prevenção. A atividade será realizada pelos Agentes de Combate a endemias do Centro de Controle e Zoonoses (CCZ), e terá com foco a eliminação dos criadouros desse verme.
Para isso os agentes farão uma vistoria nas áreas de restingas. “É de suma importância fazer esse controle ambiental nessa parte da orla, que tem muita vegetação, principalmente nesse período mais propenso a chuvas, uma vez que os caramujos costumam eclodir da terra onde vivem, e ficam mais visíveis para quem está no calçadão e na faixa de areia, o que aumenta a possibilidade do contato da população com esse verme”, destacou a gerente de Vigilância em saúde, Valquíria Scarpati.
De acordo com a secretária da Semsa, Roseane Scarpatt, em áreas privadas o controle é de responsabilidade do proprietário, por isso a importância de se promover uma maior conscientização da população sobre os riscos causados pelo caracol africano. “Além das ações do poder público, o controle do caramujo necessita da participação da população, já que iniciamos um período de chuva mais constante e a umidade facilita a reprodução dessa espécie invasora e exótica, que pode se reproduzir também dentro das residências, caso o ambiente seja favorável e não apenas em espaços públicos”, alertou.
As equipes do CCZ e da Vigilância Ambiental também estarão com uma tenda exposta na praia da Barra do Sahy realizando uma ação educativa sobre as arbovirose das 8h às 12h. Vale ressaltar que a ação de combate ao caramujo africano seguirá acontecendo em toda orla sempre nos sábados, a partir das 6h.
Achatina fulica
Esse caracol africano (Achatina fulica) é um molusco da África que chegou ao Brasil de forma ilegal no estado do Paraná na década de 1980 para substituir o escargot, uma vez que sua massa é maior que a destes animais.
Ao ser levado para outras regiões do país, a espécie não foi bem-aceita pelos consumidores e proibida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e Recursos Naturais (Ibama), fazendo com que muitos donos de criadouros, displicentemente, liberassem o molusco na natureza, sem tomar as devidas providências. Ele se reproduz de forma rápida e não possui um predador natural. O verme pode transmitir e causar doenças sérias no ser humano como a meningite.
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