Saúde bucal e acuidade visual são temas debatidos na 2ª Reunião Geral do Programa Saúde na Escola (PSE)

Aconteceu na manhã desta terça-feira (24), no Auditório da Casa do Estudante, bairro Jardins, a 2ª Reunião Geral do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento, promovido pelas secretarias de Assistência Social, Educação e Saúde, foi destinado a gestores escolares, equipe de psicólogos, nutricionistas, agentes comunitários de saúde, assistentes sociais (PAS), técnicos do Centro de Referência da Assistência Social (Cras), enfermeiros e dentistas da ESF e conselheiros tutelares.
O cirurgião dentista da Secretaria de Saúde (Semsa), Anderson Cleyton Gasparini Milanezi, mostrou ao público toda a estrutura odontológica que abarca a rede municipal, além de trâmites necessários para agendamento e atendimento ao paciente. Atualmente, o município conta com 18 Unidades Básicas de Saúde (UBS), com 31 dentistas, 24 auxiliares e uma técnica de saúde bucal. Dentro dessa estrutura, há ainda dois centros de especialidades odontológicas, com três endodontistas, três odontopediatras, além de um cirurgião buco-maxilo.
“Posso afirmar a vocês que Aracruz possui uma estrutura de odontologia que talvez nenhum outro município do Espírito Santo tem. Hoje, se algum paciente necessite de um tratamento, por exemplo, de canal, temos três especialistas que absorvem essa demanda, em um trabalho de excelência. Eu, como dentista, me submeteria a esses serviços pela prefeitura, porque reconheço a qualidade do trabalho realizado, que não é demorado”, afirmou Anderson Cleyton.
Com relação ao atendimento em crianças, assim como na medicina existe a pediatria, na odontologia existe a odontopediatria. “Quando o paciente é uma criança, o aconselhável é encaminhá-la ao odontopediatra, seja pela complexidade do atendimento em dentes de leite, ou seja pelo fato da criança ter medo e chorar muito, por isso precisamos contar com um especialista”, explicou.
Com relação ao fluxo de atendimento dos pacientes de escolas ou da prefeitura, existem as consultas eletivas, que são aquelas que podem ser programadas (agendadas) e que não necessitam de um atendimento imediato, e as de urgência e emergência, que são aquelas que não podem esperar, como as lesões traumáticas, dores dentais, avulsão dental, inchaço (edema), além de restaurações de dentes anteriores. “Para as consultas agendadas, os pais ou responsáveis devem procurar a UBS mais próxima e aguardar o agendamento. Os pacientes também devem evitar as faltas, o que acontece com muita frequência, pois quase a metade dos que marcam, não comparecem”, alertou o dentista.
Um outro ponto importante debatido neste segundo encontro do PSE foi a questão de crianças irem ao atendimento desacompanhadas, pois o profissional precisa saber as condições desse paciente. “O profissional pode fazer o atendimento dessa criança, porém, é muito importante que ela esteja com os pais ou responsáveis para podermos conhecer seu histórico de doenças e alergias. Pois em caso de intercorrência, tem-se a questão da responsabilidade. Com uma criança acompanhada, essa abordagem é feita com mais segurança, o tratamento é assertivo e diferenciado”, completou Anderson.
Acuidade visual
O tema da acuidade visual foi apresentado pela psicóloga da Semsa, Juliana Monteiro. Esse assunto diz respeito à capacidade de enxergar detalhes e formas com nitidez, ou seja, trata-se de uma das funções da visão, que pode ser alta ou baixa. Dentre suas formas de avaliação, o exame mais comum é a tabela de Snellen, que consiste em siglas ou símbolos de diferentes tamanhos.
Neste caso, o paciente deve identificar as figuras a uma distância padronizada, sendo o resultado expresso em uma notação fracionária, como 20/20 ou 6/6.
Caso o paciente não consiga ler a qualquer distância, pode ser solicitado que conte os dedos ou observe os movimentos das mãos. “Com a construção do Complexo de Saúde de Aracruz (CSA), em Jequitibá, a lista de espera diminuiu com um tempo estimado de seis meses, sendo que antes, eram dois anos. Isto, tendo em vista a realização de mutirões oftalmológicos realizados nos últimos meses, o que nos motiva a promover ainda mais atividades de acuidade visual nas escolas”, destacou Juliana.
Ainda de acordo com a psicóloga, os testes de acuidade visual em 2025 devem ser realizados em todas as turmas de primeiro ano do Ensino Fundamental I da Rede Municipal de Ensino, sendo que os casos com alguma alteração devem ser encaminhados para a secretaria de Saúde, e este, para a regulação.
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