Tradição: Auto da Paixão de Cristo acontece nesta sexta em Guaraná

Publicado em: 12 de abril de 2017
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Tradição: Auto da Paixão de Cristo acontece nesta sexta em Guaraná

Um espetáculo de fé e emoção acontece nesta sexta-feira Santa (14/04), às 20h, no distrito de Guaraná. Intitulado "Jesus, o Nazareno", o teatro sacro é encenado há 46 anos na sede da Associação de Moradores. O evento retrata a trajetória de Cristo, o nascimento, vida, morte e a ressurreição. Individuais, os ingressos custam R$ 5,00. Menores de 12 anos não pagam.

Celebrado pelos organizadores como um dos maiores teatros ao ar livre do Espírito Santo, o Auto da Paixão de Cristo tem duração de quase duas horas. O cenário é grande e tem elaboração complexa, com as cenas dispostas para a melhor visualização do espetáculo pelo público. Cerca de 250 atores amadores participam do auto. Direção, atuação, figurino e cenário, tudo é realizado pela comunidade de Guaraná, que se volta, nessa época, para esta ação.

O prefeito Jones Cavaglieri se orgulha em apoiar o Teatro Sacro. "É um evento muito importante e uma tradição que, além de ser uma arte, também leva a evangelização para as pessoas, contando a história do homem que foi o maior exemplo para a humanidade”.

A história do teatro sacro

Em 1971 a Igreja Católica de Guaraná, em Aracruz, iniciou a apresentação de um auto celebrando a Semana Santa. Na época, o elenco contava com aproximadamente 25 pessoas. Em 1975, um grupo de jovens decidiu apresentar algumas passagens bíblicas sobre a vida de Jesus Cristo. Utilizou-se então um morro, localizado junto ao terreno da Associação de Moradores, na época denominada Fundação Centro Comunitário "Sagrado Coração de Jesus". Este grupo manteve o espetáculo no mesmo local até 1983, quando passou a ser apresentado em Aracruz.

Em 1987 a Pastoral da Juventude retomou a apresentação do espetáculo para Guaraná. A cada ano todo o cenário era reconstruído e parte do figurino também tinha que ser refeito, necessitando de grande mão de obra e recursos financeiros. Devido a estas dificuldades o teatro foi suspenso após a apresentação de 1996, quando os organizadores uniram-se à Associação e buscaram recursos para a construção do cenário fixo.

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