Prefeitura inicia manejo da restinga de Santa Cruz

Publicado em: 04 de dezembro de 2019
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Prefeitura inicia manejo da restinga de Santa Cruz

Esta semana a Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Meio Ambiente (SEMAM), iniciou o manejo da restinga de Santa Cruz. O objetivo é realizar o serviço de poda em partes onde a vegetação ultrapassa os limites de proteção, dificultando a mobilidade de pessoas e também o acesso à praia. 


Por se tratar de uma vegetação de alta relevância ambiental e também protegida por lei, a SEMAM precisou elaborar um Plano de Manejo antes de inciar o serviço. O documento, que foi entregue ao Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf), contendo a relação de espécies de fauna e flora que existem em todos os trechos e praias do município. “Esse trabalho é feito de uma forma que não prejudique as espécies que habitam na restinga, inclusive algumas que correm risco de extinção, mas que também compatibilize a restinga com o uso público da praia”, explica o gerente de Recursos Naturais da SEMAM , Fabrício Rosa. 

 

O secretário de Meio Ambiente, Edgar Allan Martins, também ressalta a importância da elaboração do estudo técnico antes de iniciar os serviços em áreas de restinga. De acordo com ele, o Plano de Manejo, além de importante, é obrigatório. “Ele servirá como base para liberação dos órgãos competentes, para que os mesmos possam avaliar os impactos à função ecológica da restinga e à proteção de espécies ameaçadas de extinção”, disse. 


A restinga

A Secretaria do Meio Ambiente (SEMAM) explica que a restinga é uma vegetação importante e devidamente protegida no litoral de Aracruz. Além de abrigar diversas espécies de fauna e flora, o bioma também exerce um papel físico-ambiental, constituindo uma barreira para a ressaca do mar.


Além de auxiliar no controle da erosão das praias, as restingas abrigam importantes espécies vegetais e animais. “O ecossistema de restinga é um ambiente muito sensível, que contem muitas espécies endêmicas e ameaçadas de extinção”, completa Fabrício Rosa.

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