Mais de 500 alunos da Rede Municipal de Ensino participarão dos projetos “Escola no Aricanga” e “Escola no Manguezal”

Publicado em: 08 de novembro de 2021
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: Em 2019 o indígena Tupiniquim Manoel dos Santos, “que é um tradicional tirador de caranguejo” da região, explicava às crianças como trabalhar no manguezal de forma consciente
Mais de 500 alunos da Rede Municipal de Ensino participarão dos projetos “Escola no Aricanga” e “Escola no Manguezal”

Após dois anos com as ações dos projetos “Escola no Aricanga” e “Escola no Manguezal” paralisadas em função da pandemia, cerca de 520 alunos da Rede Municipal de Ensino voltarão a participar das respectivas visitas técnicas. Nessa semana, de terça-feira (09) a quinta-feira (11), as turmas de 5º ao 8° anos das EMEF´s Zilca Nunes Vieira Bermudes, Santa Cruz e Luiza Silvina conhecerão as trilhas do Parque Natural Municipal do Aricanga "Waldemar Devens" e as riquezas de sua fauna e flora.

O objetivo é promover ações educativas e propiciar aos professores e estudantes conhecimento e percepção da importância ambiental com o contato direto na mata atlântica do parque. De acordo com a Secretaria de Meio Ambiente (Semam) da Prefeitura de Aracruz, essas visitas melhoram a relação do homem com a natureza e desenvolvem a consciência ecológica e cidadã, fazendo com que os alunos se tornem multiplicadores, compartilhando os conhecimentos adquiridos na comunidade escolar, familiares e comunidade em que vivem.

O parque do Aricanga conta com um Polo de Educação Ambiental composto por um auditório, banheiros, cozinha e escritório. As trilhas são diversificadas, sendo a Trilha da Barriguda de curta distância, fácil nível, unida à presença de fortes atrativos da flora.

Escola no Manguezal
Já na próxima semana, também de terça-feira (16) a quinta-feira (18), os alunos do CMEB José Mambrini, das EMEF´s Zilca Nunes Vieira Bermudes, e Santa Cruz conhecerão a Estação Biologia Marinha Augusto Ruschi (EBMAR), em Itaparica. Trata-se de uma reserva natural particular, dedicada a pesquisas, cultura e educação. Ela foi fundada em 1970 pelo cientista Augusto Ruschi, o patrono nacional da ecologia, em local privilegiado do distrito de Santa Cruz.

Esta estação possui banheiros, área externa coberta, biblioteca, trilhas, laboratório, viveiro florestal e museu, além de um manguezal diferenciado com formações arrecifes por toda a costa, local com algas calcárias que se amontoam e diferentemente das outras algas, que são as únicas que mineralizam o gás na forma de carbonato. Acredita-se que nesta área do Espírito Santo, desde Guarapari até São Mateus, encontra-se o maior banco de algas calcárias do mundo, com algas calcárias que se amontoam e diferentemente das outras algas, são as únicas que mineralizam o gás na forma de carbonato.

Este projeto será realizado em parceria com a empresa Suzano e VB Ambiental. As ações serão acompanhadas pelo Indígena Tupiniquim Manoel dos Santos, que é um tradicional "tirador de caranguejo” da região. Ele explicará às crianças como trabalhar no manguezal de forma consciente. O objetivo do projeto é promover ações que visem a conscientização dos alunos quanto à preservação e conservação do manguezal, e oportunizar aos participantes o contato e percepção com estes ecossistemas, sua importância, valorização como patrimônio natural e reflexão das atividades antrópicas.

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