Secretaria de Saúde participa de reunião sobre o “Plano de Enfrentamento da Sífilis Congênita”

Na manhã desta quarta-feira (26/8) o auditório do Laboratório Central (LACEN) da Secretaria de Estado de Saúde (SESA), em Vitória, recebeu uma reunião de urgência para discutir o Plano de Enfrentamento da Sífilis Congênita, uma doença perfeitamente prevenível, com modo de transmissão conhecido e terapêutica efetiva.
O objetivo do plano é reduzir a incidência da doença no estado do Espirito Santo a níveis inferiores, em outras palavras, a 1 (um) caso para cada (1000) mil nascidos vivos, até 2016. De acordo com a SESA, Aracruz está entre os 11 municípios do Estado com os maiores índices da doença.
Nos indicadores e metas do Sistema de Pactuação (SISPACTO) do Ministério da Saúde, para 2015, foram compactuados pela Secretaria de Estado da Saúde, um máximo de 299 casos novos de sífilis congênita (indicador 28), e em seu monitoramento no 1º quadrimestre, constata a ocorrência de 180 casos da doença.
Desta forma, o estado reconhece que diante dos esforços, o número está progressivamente aumentando de forma alarmante, se tornando um grande desafio para a saúde pública. Um dos compromissos é aumentar a cobertura e qualidade do pré-natal e o consequente tratamento durante esse período e no momento do parto.
A Secretaria de Saúde da prefeitura de Aracruz, preocupada em proporcionar medidas necessárias para manter os serviços adequados à atenção apropriada, de forma ordenada para permitir um tratamento com qualidade e confiabilidade, participou da reunião acompanhado de representantes de Vitória, Vila Velha, Cariacica, Viana, Serra, Cachoeiro de Itapemirim, Colatina, São Mateus, Guarapari e Linhares.
A sífilis
A sífilis é uma doença infecciosa produzida por uma bactéria, o Treponema pallidum, de transmissão predominantemente sexual. Se não tratada, ela pode evoluir a estágios que comprometem a pele e órgãos internos, como o coração, fígado e sistema nervoso central.
Já a sífilis congênita é decorrente da disseminação hematogênica do Treponema pallidum da gestante não tratada ou inadequadamente tratada para o seu concepto, por via transplacentária. A transmissão pode ocorrer em qualquer fase da gestação e em qualquer estágio da doença, com probabilidades de 50% a 100% na sífilis primária e secundária, 40% na sífilis latente precoce e 10% na sífilis latente tardia. É possível transmissão direta no canal do parto. Ocorrendo a transmissão da sífilis congênita, cerca de 40 % dos casos podem evoluir para aborto espontâneo, natimorto e óbito perinatal.
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