Centro de Controle de Zoonoses coleta 150 quilos de caramujos africanos

O molusco Achatina fulica, popularmente conhecido como “caramujo gigante africano”, é considerado uma das piores espécies invasoras em todo o mundo. Ele foi introduzido no Brasil na década de 1980 para cultivo comercial, objetivando o consumo humano. Desde então, a espécie vem se alastrando por praticamente todo o território nacional pois possui reprodução rápida, com liberação de grande quantidade de ovos e adaptação em diversos tipos de ambiente.
O Centro de Controle de Zoonoses (CCZ) da Prefeitura de Aracruz tem uma grande preocupação com a capacidade do caramujo em transmitir doenças, como por exemplo, a angiostrongilíase abdominal e a meningite eosinofílica. A primeira é causada por um acúmulo de vermes dentro do intestino, podendo perfurá-lo ou obstruí-lo, ocasionando fortes dores no abdômen, vômitos e febre prolongada. Já a meningite ocorre quando os vermes invadem a corrente sanguínea e causam inflamação nas membranas que envolvem o cérebro e a medula espinhal.
Sendo assim, a Secretaria de Saúde por meio da Equipe de Controle de Sinantrópicos (Centro de Controle de Zoonoses), objetivando controlar a população desses caramujos e garantir o bem-estar e lazer da população, realizou uma grande ação nas orlas da Barra do Sahy, Putiri, Praia dos Padres, Mar Azul e Santa Cruz.
Durante todo o mês de janeiro foram coletados aproximadamente 150 quilos do caramujo. Por isso, é importante que cada cidadão faça sua parte, colaborando com ações de cuidado e controle em suas próprias residências, prezando pela saúde da sua família e de toda a comunidade.
Cuidados e controle do caramujo
O CCZ faz um alerta para que ninguém jamais coma o caramujo africano. Além disso, recomenda-se lavar frutas e verduras adequadamente, principalmente se consumidos crus. Não toque nos caramujos africanos sem proteção. Caso ocorra o contato, lave as mãos imediatamente com água e sabão.
Os caramujos também não devem ser transportados e nem jogados em terrenos baldios, ruas, matas, restinga, etc. Mesmo depois de mortos, seus ovos podem ser liberados no ambiente contribuindo para a proliferação da espécie.
Em caso de ocorrência do caramujo africano, deve-se realizar a catação manual com luvas descartáveis ou sacolas plásticas, acondicionar os mesmos em latas ou tonéis de metal e realizar a queima dos indivíduos. Durante a queima, é importante atentar para riscos de queimaduras e incêndios e não deixar crianças próximas ao local. Após a queima, deve-se quebrar as conchas (que podem servir de reservatório para mosquitos) e eliminar os resíduos em lixo doméstico comum.
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