Serviço de transporte UBER não é liberado em Aracruz

Com objetivo de garantir a integridade física e a vida dos passageiros, a Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Transportes e Serviços Urbanos (Setrans) fiscaliza veículos que operarem o serviço particular de transporte de passageiros por meio do aplicativo Uber.
Segundo o coordenador de Transporte da Setrans, Bruno Bulfon, os infratores se aproveitam da falta de informação das vítimas, se passando por motoristas do aplicativo UBER, submetendo os passageiros a veículos sem a devida vistoria da fiscalização de transporte, colocando em risco a vida do usuário. “Exemplo disso é a falta da apresentação do certificado de gás natural veicular (GNV). A necessidade deste documento é comprovar a manutenção do sistema e assim evitar riscos de explosões. Existem casos também de pessoas se aproveitarem de que os carros não possuírem identificação externa para aplicarem ações mal-intencionadas como furtos, assaltos e estupros”.
Bulfon ressalta também que os falsos Uber agem sem cadastro no aplicativo e não cumprem os requisitos exigidos pelo serviço, oferecendo um serviço clandestino, muitas vezes cobrando mais caro pela corrida.
A Setrans informa que para ser motorista do aplicativo, é necessário preencher um cadastro informando os dados pessoais e a cidade de atuação (não liberado para o município de Aracruz) para que o passageiro identifique o motorista no caso de alguma ocorrência. Além disso, os carros precisam ser cadastrados com a apresentação de Certidão de Registro e Licenciamento do Veículo, Bilhete de DPVAT do ano corrente e apólice de seguro com cobertura APP (Acidentes Pessoais a Passageiros) a partir de R$50 mil por passageiro.
O Secretário da Setrans, Luiz Fernando Meier, alerta toda população que o transporte clandestino coloca em risco a vida dos passageiros devido ao estado precário dos veículos e à falta de compromisso dos infratores com questões regulamentadas, tais como inspeção veicular prévia, antecedência criminal dos motoristas, itens e equipamentos obrigatórios (pneus, extintor de incêndio, cinto de segurança) e, principalmente, a não observância aos direitos dos usuários. Além disso, há casos em que o prestador do serviço clandestino possui diversos antecedentes criminais.
Nesse contexto, grande parte das medidas de combate ao transporte clandestino vem da colaboração da própria população que é a diretamente prejudicada por seus perigos, assim, a denúncia popular é um importante instrumento em provimento da segurança de nossos munícipes.
O secretário destaca ainda que o município é atendido com uma frota de aproximadamente 60 táxis devidamente regulamentado pela fiscalização de transportes, garantindo a segurança dos passageiros.
A SETRANS disponibiliza este número para denúncia: 3270-7974 ramal 2002.
Uber
Em comunicado, a Uber aconselha o passageiro a ficar atento às informações que aparecem no aplicativo ao solicitar o serviço. Na tela do celular aparece o nome do motorista, sua foto de identificação, modelo e placa de carro. “Para se cadastrar para usar o aplicativo, os motoristas parceiros precisam ter carteira de motorista com licença para exercer atividade remunerada e passam por checagem de antecedentes criminais nas esferas federais e estaduais”, explica a empresa.
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