Mais de mil caranguejos resgatados durante andada são devolvidos ao manguezal
A Fiscalização Ambiental da Prefeitura de Aracruz devolveu ao manguezal mais de mil caranguejos da espécie Uçá durante o último período de andada. Os crustáceos foram apreendidos entre 23 e 30 de janeiro, época em que a captura, manutenção em cativeiro, transporte, armazenamento e comercialização da espécie estavam proibidas.
Ao todo 1.536 caranguejos foram levados de volta a natureza. Durante os oito dias de andada foram realizadas 41 abordagens. A Semam também apreendeu 06 redes de pesca e 46 armadilhas utilizadas na captura do Guaiamum – um dos animais da fauna brasileira que estão na lista de risco de extinção. Ainda de acordo com a Fiscalização Ambiental 01 pessoa foi detida.
O coordenador de Fiscalização da Semam explica que a região da Pedra da Lage, localizada às margens do Piraquê-Mirim, Areinha e Novo Irajá são os locais considerados mais críticos quanto ao número de flagrantes. Ainda de acordo com ele na maioria das vezes o caranguejo é encontrado já capturado pronto para sair do manguezal. “Nós abordamos o indivíduo, os caranguejos são recolhidos e é feito um trabalho de conscientização onde nossa equipe explica a respeito das proibições durante o período de andada ou defeso”, disse Marcelo Ambrósio Coelho.
Armadilhas para captura de caranguejo são irregulares
Um dos fatos que chamaram atenção durante o período da andada do caranguejo é quanto a forma de se capturar o crustáceo. Durante as rondas a equipe de Fiscalização Ambiental flagrou diversas situações onde as chamadas “ratoeiras” e redinhas foram encontradas em meio ao manguezal.
Tratam-se de práticas irregulares. Segundo a Secretaria do Meio Ambiente existe uma instrução normativa do Ibama onde é dito que o caranguejo não pode ser capturado por meio de armadilhas, e sim utilizando métodos manuais ou gancho. “Acontece que com a redinha, por exemplo, você pode pegar um caranguejo pequeno, menor que 07 centímetros, vários ao mesmo tempo ou fêmeas em período de defeso. Além disso, no ponto de vista da sustentabilidade, a redinha não é um método seletivo, isto é, não é possível observar o tamanho ou sexo do animal”, explicou Fabrício Rosa, Biólogo da Prefeitura de Aracruz.
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