Tekoá Mĩrim: Primeiro Plano de Visitação em terras indígenas do ES será lançado nesta quinta (12) em Aracruz

Publicado em: 09 de dezembro de 2019
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Tekoá Mĩrim: Primeiro Plano de Visitação em terras indígenas do ES será lançado nesta quinta (12) em Aracruz

Na próxima quinta-feira (12) acontece o lançamento do primeiro Plano de Visitação em terras indígenas do Espírito Santo, na Tekoá Mĩrim (Aldeia Temátika), a partir das 09h. O documento consolida a aldeia Piraquê-Açu, em Aracruz, como um dos únicos locais regulamentados para realizar atividades voltadas ao etnoturismo fora da região amazônica, além de ser um marco para o município e, principalmente, ao povo Guarani.

“Queremos mostrar a cultura Guarani para todos”, declarou o cacique Pedro. De acordo com ele a ideia é que a Tekoá Mĩrim se torne um espaço para aqueles que desejam ter uma vivência a partir de outro estilo de vida e visão de mundo.

Localizada em meio a mata atlântica e às margens do maior estuário do Espírito Santo: o Rio Piraquê-Açu, a Tekoá Mĩrim é um lugar para quem busca tranquilidade e contato com a natureza. Uma breve caminhada é suficiente para sentir o ar puro e o clima suave da floresta.“Para mim, a Aldeia Tematika é um local que fortalece nossas raízes, porque ali estamos sempre praticando nossa cultura. É também um meio de sobrevivência pra gente, nosso trabalho. É muito importante para nós preservar nossa cultura e também manter nossas pessoas dentro da aldeia”, comentou Walter Karaí Djekupé, guia turístico da Tekoá Mĩrim.

Para o prefeito de Aracruz, Jones Cavaglieri, os povos indígenas continuam resistindo, mantendo a cultura viva e cultivando um estilo de vida ancestral, em meio a floresta. O Plano de Visitação, no entanto, será uma chave para que pessoas do município, do Estado e de todo Brasil, conheçam melhor e de perto a cultura Guarani. “Aracruz é o único município capixaba com terras indígenas tradicionalmente ocupadas e é fundamental que a gente reconheça e apoie os povos indígenas, tendo em vista a importância histórica que possuem para o Brasil. São povos que guardam saberes antigos e conhecem as matas muito melhor que nós”, disse.

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