Aracruz reforça a importância da vacinação contra a coqueluche

Publicado em: 06 de novembro de 2024
Texto: Alessandra Mesquita
Imagem: Secom
Aracruz reforça a importância da vacinação contra a coqueluche

Considerando o alerta em relação ao aumento de casos de coqueluche no Brasil, a prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Saúde intensifica as ações de prevenção da doença no município. Neste ano de 2024, o município confirmou dois casos da doença. O último caso notificado na cidade havia sido em 2010. A imunização acontece em todas as Unidades de Saúde, de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 15h30.

A coqueluche é caracterizada por uma infecção respiratória bacteriana que afeta, principalmente, bebês de até um ano. A principal medida de prevenção é a vacinação com a pentavalente, a DTP e a dTpa adulto, vacinas de rotina contempladas no Programa Nacional de Imunização. 

De acordo com Roseane Scarpatt, secretária municipal de saúde, o aumento de casos de coqueluche e o retorno da doença apontam para a necessidade de intensificar as ações de vacinação. “As coberturas vacinais ficaram muito abaixo da meta nos últimos anos. Por isso é muito importante que os pais procurem uma unidade de saúde para atualizar a caderneta de vacinação das crianças”.

O calendário de imunização do Sistema Único de Saúde (SUS) recomenda aplicações da vacina pentavalente, que protege contra coqueluche, difteria, tétano, hepatite B, meningite por Haemophilus influenzae e outras infecções, aos 2, 4 e 6 meses de idade, embora o ciclo vacinal possa ser realizado até os 6 anos, 11 meses e 29 dias. 

O prefeito de Aracruz, Dr. Coutinho, explica que a identificação precoce dos sintomas e a busca por atendimento médico são cruciais para minimizar as complicações da doença. “Dessa forma, a conscientização sobre a importância da vacinação e a vigilância em relação aos sintomas contribuem significativamente para a saúde pública”. 

A COQUELUCHE E OS SINTOMAS

Doença altamente contagiosa que se espalha, principalmente, por vias aéreas, através de tosse, espirros e fala. O micro-organismo responsável pela doença é facilmente transmitido por indivíduos infectados, colocando em risco, principalmente, crianças com menos de um ano de idade.

Os sintomas caracterizam-se por uma tosse persistente que dura mais de 14 dias, muitas vezes apresentando ciclos de 5 a 10 tosses seguidas, acompanhadas de um guincho respiratório. Essa condição pode resultar em dificuldades respiratórias severas e até paradas respiratórias, levando a uma exaustão intensa da musculatura do tórax e, consequentemente, à insuficiência respiratória.

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