Programa Saúde na Escola apresenta Lei Municipal da "Cantina Saudável" e discute os benefícios de uma boa alimentação

A Prefeitura de Aracruz, por meio das secretarias de Assistência Social (Semas), Educação (Semed) e Saúde (Semsa), realizou na manhã desta terça-feira (28), no auditório do Ifes, a sexta Reunião Geral do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento teve como tema central a importância de uma alimentação saudável, apresentando também as diretrizes da Lei Municipal Cantina Saudável (3248/2009) com as nutricionistas Ana Caroline Coutinho (Semed) e Viviane Morais Pestana.
A Coordenadora do PSE Giucirlene de Bortoli deu as boas vindas aos presentes lembrando que o tema já é trabalhado dentro das escolas da Rede Municipal de Ensino. “Sejam todos bem-vindos. Hoje é mais uma oportunidade de estarmos juntos para trabalhar as temáticas do programa, que são 14, sendo cinco obrigatórias, ou seja, que precisam ser desenvolvidas dentro das instituições de ensino, como a Alimentação Saudável, por isso decidimos trazer como gerimos esse tema na educação”, disse.
Em seguida, a nutricionista da Semed Ana Caroline Coutinho iniciou sua apresentação mostrando os objetivos do "Cantina Saudável" e qual o entendimento da alimentação saudável. “O Cantina Saudável" é um projeto que visa orientar como funciona e como deve ser conduzida a alimentação nas escolas de Ensino Fundamental e Educação Infantil. Entendemos que alimentação saudável é aquela que prioriza os alimentos in natura e minimamente processados, além de evitar aqueles que são ricos em gordura, açúcar, sal e os ultraprocessados”, explicou.
Ela também mostrou os conceitos de cada um desses alimentos, como os ‘in natura’, que são aqueles obtidos diretamente de plantas ou de animais, como folhas e frutos ou ovos e leite, ou seja, são adquiridos para consumo sem que tenham sofrido qualquer alteração após deixarem a natureza. Os ‘minimamente processados’, que são os in natura que, antes de sua aquisição, foram submetidos a alterações mínimas como grãos secos, na forma de farinhas. Os ‘processados’ são fabricados essencialmente com a adição de sal ou açúcar a um alimento in natura ou minimamente processado, como legumes em conserva, frutas em calda, queijos e pães. Já os ‘ultraprocessados’ são fabricados em diversas etapas e técnicas com vários ingredientes, muitos deles de uso exclusivamente industrial, como os refrigerantes e macarrão instantâneo”.
Com relação ao uso dos alimentos nas escolas, Ana Caroline apresentou aqueles que são proibidos de acordo com a lei, como bebidas com teor alcoólico, refrigerantes, sucos artificiais e refrescos a base de pó industrializados, dentre outros como balas, pirulitos, gomas de mascar e afins. Podem ser comercializados os sanduíches, bolos e biscoitos naturais, além de barras de cereais integrais e frutas, por exemplo.
Seres humanos. Diferente por fora, iguais por dentro
Dando sequência às questões que envolvem a alimentação saudável, a nutricionista Viviane Pestana mostrou que os seres humanos, que fisicamente são muito diferentes por fora, internamente, em circunstâncias normais, apresentam os mesmos órgãos e funções, que precisam, obrigatoriamente, de alimentos saudáveis para um perfeito funcionamento.
“Para que nosso corpo funcione bem, precisamos de vitaminas, minerais e muito mais. Somos feitos de sistemas, que são feitos de órgãos, que são feitos de células, que por sua vez, são feitas de nutrientes. Sendo assim, para podermos desenvolver qualquer atividade, tudo envolve nutrientes. Quando uma pessoa está crescendo, ela está renovando suas células por meio dos alimentos que são consumidos, por isso, a qualidade faz toda a diferença”, destacou.
A profissional também indagou os presentes quanto aos seus hábitos. “A alimentação de vocês é saudável? Vocês comem tudo o que precisam? Sentem a falta de algum alimento natural no dia a dia? Pensem em vocês e em seus filhos. Para que nossas células funcionem bem, precisamos dos alimentos reguladores, construtores e energéticos como as frutas, verduras e gorduras boas”.
Um outro importante tópico abordado foi a dificuldade ou restrição que algumas crianças apresentam em comer, assim como a Seletividade Alimentar e o Transtorno Alimentar Restritivo Evitativo - TARE. “Temos que conhecer todos os passos para conseguirmos fazer com que as crianças se alimentem sem dificuldades, levando em consideração a tolerância, a interação, o cheiro, o toque, o ato de provar até comer os alimentos. Para vocês que trabalham com crianças, joguem suas certezas fora, porque as coisas mudam, as crianças mudam. Temos que ir com muito cuidado e carinho, oferecendo, convidando, nunca impondo”, completou.
Ao final foi feita uma dinâmica com a música ‘Palavra cantada: Pomar’. O propósito era fazer com que os participantes conseguissem associar as frutas cantadas com seus pés de origem, como por exemplo, o coco com o coqueiro, a banana com a bananeira, dentre outros.
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