Atendimento educacional especializado é uma das marcas da EMEF “Luíza Silvina Jardim Rebuzzi” em Aracruz

Publicado em: 28 de junho de 2012
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Atendimento educacional especializado é uma das marcas da EMEF “Luíza Silvina Jardim Rebuzzi” em Aracruz

A EMEF “Luíza Silvina Jardim Rebuzzi”, do bairro Jequitibá, em Aracruz, é uma das escolas no município, referência no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Em 2007, o Ministério da Educação e Cultura (MEC), disponibilizou para a escola equipamentos e mobiliários para a implantação de salas de recursos multifuncionais e, desde essa época, a equipe escolar desenvolve atividades específicas com alunos que possuem deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação. Um dos mais recentes trabalhos da escola é o Projeto “Tangram” – nome dado a um quebra cabeça milenar de origem chinesa – que é coordenado pela professora especializada em baixa visão e cegueira, Eliete Gonçalves Santiago Lima. 

De acordo com a professora, a utilização do tangram possibilita um leque variado de atividades que desenvolvem o raciocínio lógico, a concentração, a criatividade, o pensamento lateral, as noções de espaço e autonomia, desenvolvendo também o sentimento de segurança nos alunos com baixa visão e/ou cegueira. “O jogo em si provoca um conflito interno, que leva o indivíduo a encontrar soluções para seus problemas, tornando o pensamento mais enriquecido e reestruturado, apto as novas transformações. Para o trabalho em grupo (em sala regular), o tangram possibilita que o aluno desenvolva habilidades de comportamento, aprendendo a trabalhar em equipe, respeitando as diferenças e a criatividade do outro e, também, a capacidade de adaptação a diferentes ambientes,” explicou.

 

Lima disse também que “nós da EMEF 'Luíza Silvina Jardim Rebuzzi' esperamos que este projeto contribua para o desenvolvimento das potencialidades do aluno com baixa visão e/ou cegueira e também valorize o trabalho em grupo, destacando a individualidade de cada um”. A diretora da escola, Débora Amorim Gomes Barbosa afirmou que “o AEE é um grande desafio nas escolas, principalmente, no que diz respeito ao desenvolvimento das potencialidades dos alunos com deficiência, transtorno global do desenvolvimento e altas habilidades. Dessa forma, é imprescindível que nas salas de recursos multifuncionais sejam realizados trabalhos partindo das necessidades do aluno, propondo atividades lúdicas e prazerosas, sem perder no entanto o seu caráter pedagógico. Diante disso, é necessário fundamentar o trabalho realizado nessas salas, esclarecendo os objetivos que se pretendem alcançar. Trabalhar com projetos é sem dúvida uma ótima alternativa”.

 

Saiba como funciona o “Tangram”

 

O projeto é desenvolvido na sala de recursos multifuncionais da escola, no atendimento educacional especializado dos alunos com baixa visão e/ou cegueira e, também, acontece em outras unidades de ensino, por meio do atendimento itinerante. No primeiro momento, a professora Eliete realiza o trabalho de forma individual nas salas de recursos multifuncionais durante o Atendimento Educacional Especializado (AEE), onde os alunos se familiarizam com o tangram. Em seguida, o aluno escolhe silhuetas desenhadas em papel cartão com formas temáticas (casas, animais, geometria) que devem ser preenchidas com as peças do jogo. A partir daí, o aluno produz textos com a figura escolhida, devendo na sequência digitá-lo no computador em fonte ampliada ou no sistema DOSVOX, cabendo à professora a verificação da estrutura textual, da coerência e da ortografia.

 

No término da produção e reescrita, a professora formata o texto e o imprime para que o aluno o ilustre com formas do tangram confeccionadas com cartolina, estimulando a criatividade, a leitura e escrita, além da digitação. Depois dessa etapa, a professora Eliete, envolve os alunos da turma, onde o aluno com baixa visão e/ou cegueira está matriculado e, em parceria com os professores das classes comuns, faz os mesmos processos encerrando com uma gincana para que divididos em grupo, os alunos realizem os desafios propostos.

 

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Alessandro Bitti – Tel: (27) 3296-4507 – E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / abloureiro@aracruz.es.gov.br

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