Fora dengue hemorrágica: dos casos confirmados em Aracruz, nenhum teve a forma grave da doença

O combate ao vetor da dengue em Aracruz continua. Do total de notificações constatadas no município, nenhum caso de dengue hemorrágica foi confirmado, assim como nenhum óbito ocasionado pela doença. Desde o início do ano foram registrados aproximadamente 198 casos suspeitos, de acordo com os dados divulgados pela Seção de Vigilância Ambiental em Saúde (SVA) da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa). Dos 198 casos, 46 foram confirmados como casos de dengue clássica, por laboratório, o que torna necessário a coleta sorológica nas unidades de saúde do município pelos indivíduos que apresentarem sintomas da dengue. As localidades em Aracruz que tiveram casos confirmados de dengue foram: Guaraná; Barra do Riacho; Comboios; Coqueiral; Mar Azul; Santa Cruz; Vila do Riacho; Bela Vista; Centro; COHAB II; COHAB IV; De Carli; Fátima; Itaputera; Limão; Planalto; Vila Nova e Vila Rica.
De acordo com o gerente de Vigilância em Saúde de Aracruz, Vicente Penteado Vizioli, a incidência da dengue em Aracruz é de 118,15 casos por 100.000 habitantes que é considerada média de acordo com o Ministério da Saúde. “O último Levantamento do Índice de Infestação Predial realizado pelo Centro de Controle de Zoonoses de Aracruz, em abril de 2009, apontou várias localidades com índices acima do que a Organização Mundial de Saúde (OMS) considera como de menor risco que é de até 1%. Estes dados indicam que Aracruz está em situação de alerta quanto à transmissão da dengue por existirem diversas localidades com focos do mosquito transmissor da doença. Além disso, de acordo com Levantamento Rápido do Índice de Infestação realizado também em abril deste ano, os criadouros predominantes em Aracruz são em primeiro lugar os do Grupo B com 48%, correspondendo a depósitos móveis (vasos, frascos com água, pratos, garrafas, pingadeira, recipientes de degelo em geladeira, bebedouros em geral, pequenas fontes ornamentais, objetos religiosos/rituais, materiais em depósito de construção como sanitários estocados e outros), seguido do Grupo D2 com 23%, que corresponde a criadouros passíveis de remoção/proteção (Lixo como recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas em pátios e ferro velhos (PE), entulhos de construção)”, explicou.
Vizioli esclareceu ainda que cabe ao Comitê garantir a implementação do Programa Municipal de Controle da Dengue-PMCD, em consonância com os Programas Nacional e Estadual, que é composto por 10 componentes: Vigilância epidemiológica, Combate ao vetor, Assistência aos pacientes, Integração com atenção básica (PACS/PSF), Saneamento ambiental, Ações integradas de educação em saúde, mobilização e comunicação social, Capacitação de Recursos Humanos, Legislação, Sustentação político-social e Acompanhamento e avaliação.
Para Vizioli, as medidas a serem implantadas para atingir os objetivos de cada componente devem ser intersetoriais, necessitando do envolvimento de várias secretarias/órgãos, com a finalidade de reduzir os fatores determinantes da infestação do Aedes aegypti, visando à prevenção e ao controle de epidemias de dengue. "A vitória contra a dengue passa necessariamente pela mobilização social bem articulada e persistente. Em Aracruz, as ações operacionais passam para os bairros e vão utilizar agentes de saúde e os multiplicadores para trabalhar nos locais com maior incidência de casos. A capacitação também vai chegar até as lideranças comunitárias e religiosas para maior mobilização nas respectivas comunidades por meio de mutirões para eliminação de criadouros. A intenção é reduzir também os criadouros em terrenos baldios e pontos viciados de depósito de lixo. Os proprietários desses terrenos poderão sofrer notificações e multas, caso a decisão de limpeza da Semsa não seja acatada em tempo hábil. A Seção de Vigilância Ambiental em Saúde (SVA) da Semsa vai trabalhar em parceria com a Defesa Civil, secretarias de Obras, Educação, Meio Ambiente, Infraestrutura e Transporte, Ministério Público, além de agentes de limpeza urbana e apoios regionais".
PREVENÇÃO
O combate ao mosquito transmissor da doença é o caminho para evitar a epidemia. As larvas do mosquito da dengue são encontradas normalmente em águas paradas limpas ou semilimpas. A única maneira de impedir a reprodução do Aedes aegypti é vedar caixas d'água, cobrir tonéis, proteger recipientes da chuva ou emborcar garrafas, latas, pneus e outros objetos que possam acumular água.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Alessandro Bitti - Tel: (27) 3296-4507 - E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / lebitti@yahoo.com.br
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