Estudantes e população dizem basta à exploração sexual infanto-juvenil

Mais de 800 estudantes de nove escolas públicas de Aracruz participaram hoje (18) da 1ª Caminhada em Prol do Dia Nacional de Combate à Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil”. O objetivo foi conscientizar a população a respeito da importância de todos se unirem para combater esse crime que ainda atinge tantas crianças e adolescentes. Os participantes saíram do bairro Vila Nova e percorreram a avenida Venâncio Flores até a Praça da Paz, onde os três alunos vencedores do concurso de frases sobre o tema foram conhecidos e premiados.
A grande vencedora do concurso foi Micaelle de Souza Santos, aluna do 8º ano da Escola Municipal de Ensino Fundamental Santa Cruz, com a frase: “Abuso Sexual: sem palavras para descrever, sem tempo para esquecer.” Das mãos da secretária de Desenvolvimento Social - Semds, Ilza Fernandes, e dos representantes das empresas patrocinadoras do evento, a estudante ganhou um computador novo em folha.
A secretária destacou a importância de envolver os estudantes nas ações de combate: “A conscientização é o nosso despertar para a importância da participação de todos no combate a este crime, que vem crescendo de forma assustadora em nossa sociedade. As ações de repressão vêm se fortalecendo, através de leis mais rigorosas, mas ainda estamos longe de eliminarmos este monstruoso mal social”, disse.
O evento foi promovido pelo projeto Sentinela, da Semds, que realiza ações de enfrentamento ao abuso sexual infanto-juvenil, em parceira com o Conselho Tutelar dos Direitos da Criança e do Adolescente de Aracruz e as Secretarias de Educação, Cultura, Desporto e Lazer, além do Serviço Autônomo de Água e Esgoto - Saae, Vara de Infância e Juventude do Ministério Público, 5º Batalhão da Polícia Militar e patrocinadores.
O dia 18 de maio é celebrado como Dia de Combate à Violência e Exploração Sexual Infanto-Juvenil em todo o país, por conta do famoso caso Araceli, ocorrido em Vitória e que teve grande repercussão nacional. Em 18 de maio de 1973, a menina de apenas oito anos foi sequestrada, violentada e morta e, até hoje, os responsáveis nunca foram penalizados.
A promotora da Vara de Infância e Juventude de Aracruz, Luciana Chamoun, lembrou aos participantes que casos semelhantes ao de Araceli ainda acontecem, e que é preciso que a população denuncie, para que os crimes não fiquem impunes. Qualquer pessoa que tenha conhecimento de um crime sexual praticado contra crianças e adolescentes pode ligar para o Disque 100, ou ainda para outros canais de denúncia, como o Disque-Denúncia 180, ou o telefone de emergência da Polícia Militar, 190.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Tâmara Freire – Tel: (27) 3296-4507 – E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / tamarafreire@hotmail.com
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