Reunião de empresas com Prefeitura de Aracruz discute impactos da crise

Publicado em: 04 de novembro de 2008
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Reunião de empresas com Prefeitura de Aracruz discute impactos da crise

A Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (Semde) e a Associação Movimento Empresarial de Aracruz e Região (AMEAR), reuniram-se ontem (03), às 8h, no auditório da ESTEL. Também estavam presentes, representantes da Transpetro/Petrobrás, Aracruz Celulose, Mendes Júnior e Carioca Engenharia, que discutiram sobre os impactos da crise econômica na região.

O Secretário da Semde, Divaldo Crevelin, iniciou a reunião com esclarecimento sobre o motivo do encontro. “Esta reunião tem como finalidade propor a interação e o comprometimento das empresas que têm desmobilizado mão-de-obra em realocá-las nas empresas que estão se instalando em Aracruz. Além disso, pretendemos discutir estratégias para criação de banco de talentos, monitoramento e outras ações preventivas”, explicou Crevelin.

O gerente setorial da Petrobrás Engenharia, João Jorge Sampaio, falou sobre a implantação do terminal aquaviário de Barra do Riacho, que será um investimento de R$ 460 milhões. “A obra de abastecimento vai contar com três empreiteiras contratadas, que poderão utilizar mão-de-obra local. As empreiteiras são Carioca Engenharia, Mendes Júnior e Confap”, disse. Para o representante da Mendes Júnior, Eustáquio Araújo, é uma comodidade para a empresa obter mão-de-obra local. “Temos mais segurança quando o funcionário é da cidade, porque ele tem mais comprometimento com o trabalho, além de ser mais barato, já que não temos que gastar com transporte, alojamento e alimentação”.Araújo destacou ainda que espera contribuir e participar da solução dos problemas da cidade, mas as pessoas têm que aguardar o momento certo.

Para o representante da Aracruz Celulose, Luiz Renato Figueiredo, o município terá desmobilização de mão-de-obra da mais a menos qualificada. “Queremos transformar este problema em oportunidade”. O representante da ESTEL, Luis Cordeiro, ressaltou que a crise vai gerar oferta de mão-de-obra. “As empresas que estão chegando poderão privilegiar a mão-de-obra local”. Já Guilherme Cerqueira, representante da carioca Engenharia, afirmou que a prioridade da empresa é utilizar mão-de-obra local. A funcionária do SINE de Aracruz, Ângela Altoé, pediu comprometimento das empresas. “É importante que as empreiteiras especifiquem o perfil dos candidatos e dêem preferência para os trabalhadores demitidos que estejam cadastrados no SINE”.

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