Aracruz participa de conferência sobre STEAM e Inovação: Caminhos para a Gestão Educacional

Publicado em: 23 de outubro de 2024
Texto: Renato Lana de Faria
Imagem: Renato Lana
Aracruz participa de conferência sobre STEAM e Inovação: Caminhos para a Gestão Educacional

O município de Aracruz, por meio das secretarias de Educação (Semed) – Setor de Gestão e Assistência Social (Sema), em parceria com o Arranjo de Desenvolvimento da Educação- ADE Piraquê-açu, também formado por representantes de João Neiva, Fundão e Linhares, participou nesta quarta-feira (23), em Vitória, de uma conferência sobre STEAM e Inovação: Caminhos para a Gestão Educacional. O evento foi realizado pela Rede Tribuna de Comunicação e contou com apoio da Suzano, prefeitura de Vitória e da Secretaria de Estado da Educação (Sedu).

A palestra foi ministrada pela Pós-doutoranda no Instituto de Estudos Avançados da USP, com foco em formação docente, Lilian Bacich. O STEAM é considerado uma abordagem pedagógica que integra as áreas de ciência, tecnologia, engenharia, artes e matemática. Seu objetivo é fazer com que os alunos usem esses conhecimentos para resolver problemas do dia a dia, desenvolvendo habilidades importantes para o século XXI, incentivando a realização de projetos práticos, colaborativos e interdisciplinares.

“Em primeiro lugar, é importante saber que o STEAM é considerado uma abordagem, e não uma metodologia, mesmo porque ele, por si só, não tem um passo a passo, ou método. Desta forma, posso usar diferentes metodologias para colocar o STEAM em ação”, explicou Lilian no início de sua apresentação.

Ela mostrou que a palavra STEAM é um acrônimo, formada pelas letras S (Science – ciência), referente às investigações; T (Tecnologia, digital ou não), referente à aplicação de conhecimentos para criar algo novo ou melhorar processos; E (Engenharia), referente à resolução de problemas a partir de contextos significativos, reais e com intencionalidade; A (Arte), referente ao design, criatividade, inovação, estética e comunicação para humanizar as ações e M (Matemática), referente às habilidades de pensamento crítico, lógico e analítico para resolver problemas.

“Quando levamos o STEAM para a sala de aula, queremos que os alunos encontrem soluções para resolver problemas. Os pesquisadores e educadores que têm implementado essa abordagem no Brasil usam diferentes metodologias e aprendizagem baseada em projetos, que envolve espírito de exploração, cria necessidade de saber, oferece oportunidade de voz e escolha dos alunos, inclui processo de revisão e reflexão e tem a visão de apresentar ao público com a possibilidade de questionamentos abertos”, ressaltou Lilian.

A palestrante ilustrou a conferência, apresentando uma vivência de uma prática pedagógica promovida com estudantes do terceiro ano de uma escola da rede pública de Campo Bom (RS). Eles aprenderam como usar a água da chuva para regar a horta da escola. Durante a exibição desse vídeo, os participantes foram provocados a pensar em por que levar essa abordagem para as salas de aula.

A Técnica pedagógica do Setor de Gestão da Semed, Regina Azeredo, que participou da conferência, destacou como essa abordagem pode contribuir para a melhoria do ensino na Rede Municipal de Ensino de Aracruz. “Sem dúvidas foi muito produtivo estar nessa conferência, pois poderemos trazer essa abordagem para os projetos trabalhados em nossas escolas”, disse.

Ao final, a palestrante abordou sobre a “Aprendizagem socioemocional”, que proporciona a habilidade de relacionamento, a consciência social, a autorregulação, o autoconhecimento e a responsabilidade nas tomadas de decisões, assim como a abordagem STEAM pelo mundo, o quanto cada um conhece sobre essa educação, como ela acontece em sala de aula no Brasil, sendo que a maioria das escolas usam as propostas com aprendizagem baseada em projetos, tendo os principais recursos utilizados por quem já teve alguma experiência, como a sucata na construção de artefatos.

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