Palestra virtual debate a alfabetização sem segredo: o essencial à prática

A Prefeitura de Aracruz, por meio da Secretaria de Educação (Semed), promoveu na noite desta quarta-feira (14), com a Parceria pela Alfabetização em Regime de Colaboração (PARC), uma palestra virtual com a professora mestre em Linguística pela Universidade Federal do Ceará Vanessa Lima Martins. O momento formativo teve como público-alvo pedagogos, professores do 1º ao 3º ano do Ensino Regular, da Educação Indígena, Educação Especial, Educação em Tempo Integral, Projeto Ajustando Saberes, Grupo V da Educação Infantil, além de profissionais que atuam diretamente com os estudantes (APEB’s), auxiliares de biblioteca, estagiários e monitores) tendo participação de outros municípios e estados.
A secretária da Semed, Jenilza Spinassé, agradeceu o empenho do Comitê de Alfabetização e a disponibilidade da professora Vanessa Lima para falar aos profissionais do magistério de Aracruz e demais municípios. “Estamos vibrando com a melhoria nos índices de alfabetização em nosso estado. Queria agradecer o empenho de todos os professores de Aracruz e dos municípios vizinhos. É com imensa alegria que trazemos esse momento formativo com a professora Vanessa, a quem eu agradeço imensamente por disponibilizar seu tempo para nos ajudar ainda mais a alfabetizar nossas crianças. Esse momento só reforça a nossa busca por estratégias e metodologias que contribuam para um ensino eficaz que garanta a aprendizagem a todos. Temos um comitê de alfabetização que lutou muito para que esta formação acontecesse, por isso, vamos aproveitar, porque tenho certeza que sairemos mais fortalecidos, para potencializar ainda mais nossas práticas, o que incidirá em resultados ainda mais assertivos ao final do ano letivo”, disse.
Vanessa iniciou a live mostrando que todos são agentes transformadores na caminhada da alfabetização. “Nosso foco será a alfabetização na perspectiva do letramento. O município já deu encaminhamento a seus programas, e por isso precisamos garantir a formação dos professores nesse processo, tendo em vista que temos crianças com ritmos e contextos diferentes, o que é importante considerar na organização do tempo pedagógico (rotina). Nosso processo de alfabetização ocorreu de forma funcional, por isso temos dificuldade de produzir textos e interpretá-los. Já a alfabetização na perspectiva do letramento é algo muito mais abrangente”, explicou.
A formação visou assegurar o essencial à prática dos professores no intuito de garantir um processo de aprendizagem com ludicidade que alcance a todos, ressaltando que deve haver uma organização do tempo, com uma rotina permanente e de sistematização para o desenvolvimento da leitura fluente. “A organização do tempo pedagógico garante que cada eixo do ensino seja contemplado, sendo importante ao professor refletir sobre o que ensina e que tempo precisa para ensinar”, afirmou.
O encontro transcorreu considerando a Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que é um documento normativo para as redes de ensino e suas instituições públicas e privadas, sendo uma referência obrigatória para elaboração dos currículos escolares e propostas pedagógicas para a educação infantil, ensino fundamental e ensino médio no Brasil. Esse documento também foi utilizado durante a palestra para mostrar a centralidade do texto como unidade de trabalho e as perspectivas enunciativo-discursivas em sua abordagem, de forma a sempre relacioná-los a seus contextos de produção e o desenvolvimento de habilidades ao uso significativo da linguagem em atividades de leitura, escrita e produção.
Os professores das Redes Municipais de Ensino tiveram também a oportunidade de refletir sobre a modelagem da leitura. O autor Rasinski defende que uma estratégia para ensinar aos alunos de que fluência em leitura não é ler rápido. “Por isso é necessário fazer leituras modelo, com um fluente lendo com expressividade, ou seja, com recursos prosódicos. A leitura pode ser feita de modo repetido, assistido, em coro/grupo, de atuação e em pares”, ressaltou Vanessa.
Outros tópicos como entender o texto, compreendendo a língua, consciência fonológica e jogos de alfabetização também fizeram parte da formação, como partes importantes da organização da rotina de cada professor para o desenvolvimento das habilidades de leitura.
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