Projeto Ler o Mundo chega a Aracruz para implantar biblioteca na escola

Publicado em: 20 de fevereiro de 2025
Texto: Renato Lana de Faria
Imagem: Renato Lana
Projeto Ler o Mundo chega a Aracruz para implantar biblioteca na escola

A Escola Municipal de Ensino Fundamental em Tempo Integral (EMEFTI) Eurípedes Nunes Loureiro, será a primeira da Rede Municipal de Ensino a ser contemplada com o Projeto Ler o Mundo. Na manhã desta quarta-feira (19), a presidente do Instituto Oldemburg de Desenvolvimento, Cristina Oldemburg, idealizadora do projeto, compareceu à escola para fazer sua apresentação e passar instruções quanto à formação dos agentes de leitura que ficarão à frente da implantação da biblioteca comunitária/Sala de Leitura.

Ela foi recepcionada pela secretária de Educação (Semed), Jenilza Spinassé, e pela diretora da escola Sueli Alves. “Queria muito agradecer a Cristina por nos ter oportunizado esse projeto tão importante para todos nós. Estamos diante do primeiro passo para que o ‘Ler o Mundo’ possa ganhar asas, e trazer de fato essa vivência do cotidiano de nossas crianças. Em Aracruz, já contamos com o ‘Projeto Comunidade de Leitores’, que tem por objetivo difundir a leitura para além dos muros da escola, ou seja, a leitura tem que fazer parte da rotina de nossos estudantes, pois muitos só têm esse acesso nas unidades de ensino. Por isso, afirmo que o ‘Ler o Mundo’ já deu certo, e a nossa palavra é gratidão”, afirmou Jenilza.

Desde 2003, o Instituto Oldemburg de Desenvolvimento se dedica a projetos de incentivo à leitura, implantando bibliotecas em escolas, hospitais e instituições públicas do interior do país. Já foram entregues mais de 900 salas de leitura em 23 estados do Brasil, e formados 400 agentes de leitura, envolvendo equipes de mais de 250 secretarias de educação e de cultura.

“Em nossa longa trajetória, entendemos a importância de mobilizar a comunidade em torno do acervo, valorizando os profissionais envolvidos e revitalizando os espaços públicos ocupados pelo projeto. Com esse trabalho conseguimos gerar um grande impacto social, na disponibilização de acervo, mobilização comunitária, capacitação de agentes de leitura, contratação de mão de obra local, revitalização de espaços públicos, humanização do atendimento em saúde e assistência social”, pontuou Cristina Oldemburg.

Ainda de acordo com Cristina, a educação integral também deve ir além do muro, educando as famílias. “Não adianta a escola ficar aqui e a comunidade de outro lado. Durante a pandemia tivemos o agravamento desse distanciamento, o aumento da violência. Por isso, precisamos perseverar, porque sem o apoio da família, não conseguimos fazer educação e não conhecemos os problemas que estão passando. Fico feliz porque, com esse projeto, estamos sempre nos adaptando, oferecendo novas estratégias, por exemplo, a contação de histórias com o uso de diversos artifícios, como músicas, dança e a fantasia”, explicou.

Até a conclusão e inauguração da biblioteca na escola, que levará em torno de oito meses, haverá uma jornada de formação de agentes de leitura e profissionais de educação. Para isso, eles serão capacitados e passarão por vivências literárias com participação no ‘Clube do Lê’, e posteriormente implantado o acervo e fazer a mobilização comunitária para a inauguração da sala de leitura, que ficará aberta à comunidade ao menos uma vez na semana.

Essa biblioteca comunitária contará com 500 títulos duplicados, ou seja, 1000 livros físicos, além de outros 513 livros digitais e 82 audiolivros com clássicos nacionais e estrangeiros para o público infantojuvenil e adulto, permitindo a democratização da leitura para além das regiões onde são instaladas as salas de leitura, ampliando o alcance do projeto.

Compartilhe em suas redes sociais:

Galeria: