Reunião com Jurong mostra plano de ações da instalação do estaleiro para prefeito de Aracruz

Publicado em: 19 de fevereiro de 2009
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Reunião com Jurong mostra plano de ações da instalação do estaleiro para prefeito de Aracruz

Em fase de licenciamento ambiental para a instalação do Estaleiro Jurong em Aracruz, representantes do empreendimento se reuniram na tarde dessa quinta-feira (19), com o prefeito Ademar Devens, para apresentar o material que será encaminhado aos órgãos de outorga e mostrar as condicionantes para a construção definitiva no município. Na companhia do secretário de desenvolvimento econômico de Aracruz, Divaldo Crevelin, e do gerente de novos negócios do Governo do Estado, Duarte Aquino, chegaram ao gabinete do prefeito o vice-presidente da Jurong, Tay Wee Lee, e o gerente de construção da empresa, José Jorge Araújo. Também participaram o diretor-geral do Centro de Tecnologia em Aquicultura e Meio Ambiente (CTA), Humberto Ker, e o diretor de meio ambiente Alessandro Trazzi, da mesma empresa, contratada para fazer o estudo ambiental.

A apresentação do estudo mostrou fatores condicionantes para a escolha da área em Barra do Sahy, como a proximidade do porto de Aracruz com a África, que é um forte apoio no que diz respeito à utilização de navios-plataforma, e a proximidade com outros grandes estaleiros do país. De acordo com José Jorge de Araújo, o carro-chefe do estaleiro será o reparo de navios-plataforma e a fabricação de sondas para perfuração em águas ultraprofundas.“O nosso atendimento em Aracruz será uma mão na roda para suprir a necessidade da Petrobras, que hoje tem uma defasagem de 300 mil toneladas de petróleo por ano, isso sem contar a exploração do pré-sal, necessidade que equivale a seis estaleiros como esse”, disse.

De acordo com o gerente de construção, o Estado é propício a essa instalação, porque 33% do PIB brasileiro passa pelo corredor do Espírito Santo e o estado já tem grandes empresas de capital aberto instaladas. “E tem mais, desistimos de uma área de São Paulo, que era bem mais adequada do que aqui, porque o leasing da área não nos dava segurança, não foi possível fazer a titularidade da terra”, afirmou.

Quanto à geração de emprego, o empreendimento vai gerar seis mil empregos diretos na área, sendo 85% na parte operacional e 15% na área administrativa. “Desses operacionais, podemos dizer que 25% é mão-de-obra não qualificada, precisaremos treinar, e será feita a contratação local. O restante é trabalhador qualificado, mas poderemos contratar aqui também, dependendo da oferta de profissionais. Se der para contratar 100% dos profissionais aqui, ótimo”, afirmou José Jorge Araújo.

Depois de pronto o estudo ambiental, o projeto, que tem uma grande área de restinga preservada, será avaliado pelo IEMA e deverá ser aprovado com a outorga no prazo máximo de 120 dias. O estaleiro tem vários setores de trabalho, como a fabricação de peças para o reparo de navios e a transformação de embarcações de grande porte em navios-plataforma. O calendário de ações já está definido, segundo o gerente. “A obra tem previsão de término para fevereiro de 2011. Depois do licenciamento, faremos audiência pública para apresentação à sociedade civil organizada. Temos um programa de apresentação do estaleiro com metodologia participativa com o objetivo de prestar esclarecimentos à sociedade, sobre a empresa que eles vão receber”, concluiu.

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