Falta pouco para instalação do Estaleiro Jurong, obra que vai gerar 5 mil empregos em Aracruz

Publicado em: 26 de março de 2009
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Falta pouco para instalação do Estaleiro Jurong, obra que vai gerar 5 mil empregos em Aracruz

Licenciamento Ambiental e aquisição da área de 850 mil m². É só o que falta para começar a construção de um estaleiro do gigante no setor naval em Barra do Sahy, o grupo Jurong Shipyard. Em reunião com o vice-prefeito de Aracruz, Jones Cavaglieri, essa manhã no gabinete da prefeitura, o presidente da sede do grupo em Cingapura, Martin Cheak Kok Choon, atualizou as informações sobre o andamento da fase inicial do empreendimento para o executivo municipal, para o coordenador de gestão fundiária da Aracruz Celulose, Roque Tadeu Luchi, ao gerente de novos negócios da Secretaria Estadual de Desenvolvimento, Duarte Aquino, e o secretário de desenvolvimento econômico de Aracruz, Divaldo Crevelin. Também acompanharam o encontro os assessores jurídicos da Aracruz Celulose e o secretário de comunicação de Aracruz, Evilasio Oliveira Costa.

Espírito Santo e Aracruz não deixam dúvidas da capacidade para dar suporte a um empreendimento de grande porte como o anunciado, segundo constatação do presidente do grupo Jurong do Brasil. A única preocupação do empresário está relacionada à mão-de-obra, mas se sentiu tranqüilizado depois de conhecer o esforço conjunto entre governos estadual e municipal para investir na qualificação dos profissionais. “A geração de emprego é certa, mas vamos precisar de uma grande quantidade de trabalhadores qualificados. Contudo, já que existe esse empenho em mobilizar escolas de ensino técnico e também Sistema Findes, esperamos suprir a necessidade na maioria das vagas e garantir a contratação local esperada”, disse.

Das 5 mil vagas de emprego planejadas, a metade será contratada direta para o funcionamento do estaleiro e a outra para prestadores de serviço. Quanto ao envolvimento de outras empresas no processo, Martin Choon não conseguiu mensurar a quantidade. “Quando o estaleiro começar a funcionar, qualquer lista que fizermos vai ser extrapolada pela cadeia produtiva. Eu chutaria bem mais do que 120 outras empresas prestando serviço, mas não podemos garantir, porque serão muitas”, afirmou o presidente. A empresa de engenharia já foi contratada (Engevix) e a partir de junho serão definidas as de dragagem e construção civil. A vontade do grupo Jurong é que empresas locais participem das licitações para a obra, prevista para começar imediatamente após sair o licenciamento ambiental, e que vai durar oito meses. O representante afirmou ainda que o empreendimento vai fazer circular R$ 100 milhões por mês no Estado, e outros R$ 200 milhões em salários.

No campo da diplomacia, um acordo entre os governos de Cingapura e Brasil pretende viabilizar intercâmbios cultural e de informação, para que alunos, professores e profissionais conheçam melhor ambos os países. Representando o Governo do Estado, Duarte Aquino lembrou que Aracruz tem feito o dever de casa. “Quando a matéria é atração de investimentos eu considero Aracruz um dos municípios que melhor fazem esse trabalho, que resulta na geração de emprego e desenvolvimento da população. É claro que as empresas envolvidas diretamente nessa construção serão as mais beneficiadas, mas no final da cadeia ganham até o dono da pensão, o vendedor de colchões e o comerciante de alimentos”.

Divaldo Crevelin, secretário de desenvolvimento econômico de Aracruz, explicou que o trabalho municipal na área não é feito sem planejamento. “Nós trabalhamos conscientes e focados em harmonizar investimentos com o desenvolvimento do município, para que tudo cresça de forma ordenada e sustentável. A expectativa é grande com a vinda do estaleiro, mas nós temos o pé no chão”. Para o vice-prefeito Jones Cavaglieri, a esperança de mais emprego e renda para Aracruz garante a certeza de sucesso do investimento. “É claro que o município é uma das partes mais interessadas nesse processo, porque o cidadão só tem a ganhar. Por isso a aposta no sucesso desse estaleiro. Temos a parceria da Aracruz Celulose e já agarramos essa oportunidade, que quando colocada em prática, vai fazer jus a toda potencialidade de crescimento que Aracruz tem”, animou o vice.

O carro-chefe do estaleiro será o reparo de navios-plataforma e a fabricação de sondas para perfuração em águas ultraprofundas. O atendimento em Aracruz pretende suprir a necessidade da Petrobras, que hoje tem uma defasagem de 300 mil toneladas de petróleo por ano, sem contar a exploração do pré-sal, necessidade que equivale a seis estaleiros como o que será construído.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz - Rodrigo Bernardo - Tel: (27) 3296-4507 - E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / rodrigovincit@yahoo.com.br

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