Fique atento: cata do guaiamum segue proibida até março e pesca da lagosta só a partir de junho

Publicado em: 10 de janeiro de 2011
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: Cata, armazenamento e venda do guaiamum continuam proibidos até março
Fique atento: cata do guaiamum segue proibida até março e pesca da lagosta só a partir de junho

Os peixes e frutos do mar já têm lugar cativo como prato característico do verão. Mas os consumidores precisam ficar atentos porque justamente para que essas iguarias nunca faltem, é que existem os períodos de defeso, em que a captura dos animais fica proibida, para que eles possam se reproduzir e garantir a continuidade da espécie. No momento, duas espécies muito comuns do litoral aracruzense estão na época de proteção: o guaiamum e a lagosta.

Os períodos de defeso são determinados pelo Ibama. No caso do guaiamun, tanto a cata, quanto o armazenamento e a venda estão proibidos desde de outubro, até março. Já a lagosta pode ser consumida, desde que tenha sido capturada antes de dezembro, quando iniciou o período de proteção que vai até o final de maio. Nesse caso, o consumidor precisa ficar atento ao tamanho do crustáceo na hora da compra: ele precisa ter pelo menos 11 cm de cauda, no caso da Lagosta Cabo Verde, ou 13 cm, quando se tratar de uma Lagosta Vermelha. Já o guaiamum, quando for liberado para consumo, precisa ter no mínimo oito centímetros de carapaça para ser considerado um animal adulto.

Em Aracruz, durante todo o período, a equipe de Fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente - Semam vai realizar ações nos manguezais e mananciais do município e também em postos de venda. Para o caso de alguma irregularidade ser encontrada, os fiscais da Semam vão ter o auxílio de oficiais da Polícia Ambiental e da Polícia Militar, que tem permissão para autuar os responsáveis. Quem desrespeitar a proibição pode ser penalizado até com prisão, de acordo com a Lei de Crimes Ambientais.

Apesar de todo o empenho da Secretaria, nenhuma fiscalização será suficiente se nós não contarmos com o apoio da população. As pessoas precisam entender que o respeito ao período de defeso é essencial para que essas espécies continuem existindo. A Semam faz um trabalho constante com os catadores e pescadores do município, mas precisamos também da ajuda dos consumidores, que eles sempre observem se o animal têm o tamanho mínimo para ser considerado um adulto e nunca consumir essas espécies durante o período de proteção”, complementa o Secretário de Meio Ambiente de Aracruz, Valber Campores.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Tâmara Freire – Tel: (27) 3296-4507 – E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / tcardoso@pma.es.gov.br

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