Secretaria de Saúde de Aracruz destaca medidas preventivas de combate ao caramujo africano

Os caramujos africanos podem transmitir, por meio de vermes, doenças em humanos e alguns animais, devastar plantações, hortas e jardins. Para evitar que esse mal aconteça, o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), da Secretaria de Saúde, destaca algumas medidas preventivas para que a população se conscientize e elimine esses animais e também os locais que podem se tornar criadouros deste molusco.
O molusco apresenta coloração castanha com listras amarelas e chega medir até 15 centímetros. Tem preferência por lugares úmidos, portanto, em época de chuvas constantes a incidência do molusco é maior, principalmente nas regiões litorâneas, como é o caso de Aracruz. A forma correta de combatê-lo é fazendo a catação manual com luvas descartáveis ou sacos plásticos, e em seguida, a incineração (queima) dos caramujos e seus ovos. As conchas devem ser quebradas, pois servem de reservatórios para o mosquito da dengue.
O secretário de Saúde, Evilasio Oliveira Costa, destaca que “para evitar o reaparecimento dos moluscos é preciso manter os quintais sempre limpos, sem mato e entulhos, que podem oferecer condições para abrigo desses animais. É importante destacar que os caramujos vivos não devem ser jogados em terrenos baldios, ruas, matas, restinga. Os caramujos podem transmitir doenças causadas por um verme, por meio do contato direto, da ingestão do molusco e também ao comer frutas e verduras contaminadas por eles”, disse. A doença causa sintomas como febre prolongada, vômito, dor abdominal e perfuração intestinal com hemorragia. Em caso de aparecimento destes sintomas é preciso procurar, imediatamente, o serviço de saúde mais próximo de casa.
Como o molusco chegou ao Brasil?
O caramujo originário da África, foi introduzido no Brasil na década de 80, como uma alternativa de substituir o escargot na culinária, mas os degustadores não apreciaram seu sabor, textura, nem aspecto da carne. Com o fracasso da comercialização, esses animais foram soltos na natureza e estão espalhados por quase todo o país. Ele tem se alastrado rapidamente, se tornando hoje uma praga agrícola e urbana, com grande capacidade de adaptação em diferentes ambientes e também à falta de predadores.
Os caramujos africanos podem ser confundidos com caramujos nativos. Em caso de dúvida, é só ir até o Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), situado na rodovia Projetada Aracruz x Guaraná, que fica no bairro Vila Nova, ou ligar (27) 3296-1365.
INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Valda Ravani – Tel.: (27) 3296-4507 – E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br, vravani@aracruz.es.gov.br
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