Produtores de Aracruz visitam viveiro de clones do conilon e aprendem tecnologia para a roça do café

Publicado em: 06 de abril de 2009
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Produtores de Aracruz visitam viveiro de clones do conilon e aprendem tecnologia para a roça do café

Tecnologia tem lugar cada vez mais garantido na agricultura da atualidade. Para que os produtores rurais de Aracruz também possam usar a pesquisa científica a serviço das plantações, a Secretaria de Agricultura de Aracruz (SEMAG), monitorou uma visita com quatro agricultores locais (de Santa Maria e Santa Rosa) até o Viveiro Ipiranga, em Linhares. O motivo da pequena excursão, no final do mês passado, foi conhecer as técnicas de clonagem do café conilon e observar a evolução da planta para aplicar o aprendizado nas lavouras.

No viveiro, o homem do campo pôde analisar os exemplares do “Clone Ipiranga Super Tardio 501”. O clone recebe esse nome devido à sua disposição genética, que muda a colheita do período anual comum e amadurece o grão justamente depois da safra normal, como explicou o chefe local do Instituto Capixaba de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural de Aracruz (Incaper), Almir Gonçalves Vianna. “Essas mudas passaram por um processo de melhoramento genético para que desse o café de uma forma realmente tardia. A vantagem é que o grão fica pronto para ser colhido na entresafra, ou seja, depois de colher o café normal é que o Super Tardio começa o período de colheita. O produtor que faz plantio desses dois tipos de conilon tem café o ano todo, além da cata do segundo grão acontecer na época em que existe mais oferta de mão-de-obra”, garantiu.

Os espécimes são desenvolvidos pelo próprio viveiro. Além de ver outros clones cultivados pelo Incaper, que idealizou a visita, os produtores aprenderam técnicas de manejo específicas para o café de laboratório. Os clones são o resultado da filtragem e do cruzamento das melhores plantas. A vantagem de utilizar essas mudas é que os exemplares herdam as boas características das “mães” e ficam mais resistentes a doenças e pragas, além da melhor produtividade. “É a chamada muda do café robusto, que tem imunidade forte contra a ferrugem (doença que apodrece a planta) e dá um café mais bonito”, completou Vianna.

Depois da excursão ao viveiro das mudas, os agricultores visitaram o desenvolvimento dos clones em campo, em um cafezal na localidade de Assombro (interior de Aracruz), para observar o resultado do melhoramento genético na propriedade rural.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz - Rodrigo Bernardo - Tel: (27) 3296-4507 - E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / rodrigovincit@yahoo.com.br

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