Prefeito Dr. Coutinho visita comunidade de Lajinha, em Santa Rosa, para ouvir as principais demandas dos moradores

Publicado em: 07 de junho de 2022
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Prefeito Dr. Coutinho visita comunidade de Lajinha, em Santa Rosa, para ouvir as principais demandas dos moradores

O prefeito Dr. Coutinho, na companhia de seu vice, Beto Vieira, dos secretários de Agricultura (Semag), Mauro DeMartha; de Meio Ambiente (Semam), Aladim Cerqueira; Transportes e Serviços Urbanos (Setrans), Almir Viana, do diretor do SAAE, Amadeu Wetler e do vereador Jean Pedrini, líder do governo na Câmara, esteve na tarde desta terça-feira (7), na comunidade de Lajinha, em Santa Rosa, para ouvir dos moradores as suas principais demandas.

No início, o vereador Jean Pedrini explicou como se deu o contato com a comunidade para que suas cobranças chegassem ao Executivo. “Gostaria, de início, agradecer ao prefeito Dr. Coutinho e seus secretários pela disponibilidade de estarem aqui hoje. Já tivemos uma conversa com a liderança comunitária local e o prefeito veio aqui conhecer a região. Nos reunimos com os secretários e passamos as principais demandas. Hoje estamos aqui para que os secretários possam ouvir os moradores e falar sobre os projetos”, disse.

Em seguida o presidente da comunidade, senhor Agenildo comentou sobre suas maiores dificuldades. “Assim como na maioria das comunidades, nós aqui também temos nossos problemas. Pelo que tenho escutado das outras pessoas, suas discussões e reclamações, posso afirmar que nossa prioridade aqui é o abastecimento de água. Quando fizeram o teste da qualidade da água na primeira vez, ela estava salobra, e, por isso, não própria para consumo. Já no segundo poço aberto a água não estava salgada, mas tinha uma tonalidade branca. Subimos o poço mais um pouco e a água já está sendo bombeada, porém, também não sabemos de sua qualidade”, destacou.

Além da qualidade da água, os moradores também relataram a escassez, pois o abastecimento é feito por caminhão-pipa que não tem uma periodicidade definida, além das dificuldades de tráfego em função das chuvas. “Hoje o local conta com duas caixas de água, sendo uma de 1.000 litros na parte de cima e outra de 20 mil litros na parte de baixo, porém esta quando chega na metade, a água não é mais bombeada, e muitos moradores não conseguem o devido abastecimento”, destacou Joceli da Conceição, outra liderança comunitária.

O secretário de Transportes e Serviços Urbanos (Setrans), Almir Vianna, explicou que como se trata de uma área próxima ao manguezal e de rios, a região necessita de um estudo mais aprofundado. “Pelo o que conheço da história desse local, essa é uma região cortada por dois rios e está sob influência das marés. Em 2014, quando a maré subiu, o poço que havia aberto ficou salgado. Além disso, o outro problema é a baixa vazão da água para as casas. Por isso, algumas situações de poços artesianos já foram olhadas, e um pouco a mais que é perfurado, a água vem salgada. Precisamos de um estudo geológico mais detalhado para saber onde e quanto exatamente podemos furar”, explicou.

O SAAE informou que já havia sido demandado sobre a possibilidade de instalar um sistema coletivo para poder atender todas as 23 famílias da região e tirar a sobrecarga do caminhão-pipa, cujo volume transportado é considerado pouco. “O caminhão suporta até oito mil litros, porém somente as famílias situadas próximas às bombas são as mais beneficiadas, já aquelas da parte mais baixa não são atendidas justamente pelo baixo volume. Com relação à caixa de 20 mi litros, cuja água não é toda bombeada, pode ser um problema com a própria bomba. Vamos verificar os sensores e as pressões. Também vamos solicitar uma análise dessa água que está chegando”, disse Amadeu.

Além da questão da água, os moradores também relataram problemas relacionados à coleta de lixo, que é feita pela coleta seletiva, transporte, iluminação e segurança. “Anotei tudo para que nosso secretariado possa providenciar melhorias a essa comunidade. Já na próxima sexta-feira olharei a questão dos horários dos ônibus para que vocês possam vender seus produtos na feira. Também vamos analisar a qualidade da água que chega até vocês e providenciar as luminárias após a Escelsa ser notificada”, destacou Dr. Coutinho aos moradores.

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