Centro de Convivência dos Idosos resgata a autoestima e valoriza ações da terceira idade

Publicado em: 23 de agosto de 2011
Texto: Secretaria de Comunicação
Imagem: SECOM
Centro de Convivência dos Idosos resgata a autoestima e valoriza ações da terceira idade

"Voltei a viver. Foi uma coisa maravilhosa”. Quando Natália Matias Santos, 57 anos, resolveu participar das atividades do Centro de Convivência dos Idosos não imaginava que sua vida fosse mudar tanto e para melhor. Ela está mais disposta e adotou um estilo de vida mais dinâmico, alegre e saudável. “Eu gosto de participar das ações daqui. Quando entrei tinha depressão. Aqui aprendi a ler e escrever. Este povo é minha família, eu amo eles. Gosto de vir todo dia, porque o dia que não venho sinto muita falta”, reflete Natália.

Fazer amigos, melhorar a autoestima e a saúde. São estes alguns dos benefícios que os mais de 500 idosos recebem no Centro de Convivência, da Secretaria de Desenvolvimento Social, da Prefeitura de Aracruz. Com estes propósitos, o local proporciona, cada vez mais espaços de sociabilidade e lazer para as pessoas de terceira idade no município. “Geralmente o idoso é muito só, então é importante esta convivência entre pessoas da mesma idade”, afirma a Coordenadora do Centro de Convivência dos Idosos, Marineidy do Nascimento Carvalho.

No Centro, os idosos participam do Projeto “Alfabetização é um Direito” do Governo do Estado, em parceria com a Prefeitura de Aracruz. As aulas acontecem de segunda a sexta-feira, onde eles aprendem a ler e escrever. Além do projeto, é oferecido ainda, oficinas de teatro, acessórios (fuxico, peatchwork), desenho, pintura em tela e em tecido, argila, biscuit, crochê, bordado e pintura em tecido molde vazado. Para facilitar o acesso e disponibilizar estas oficinas para mais idosos no município, os oficineiros vão até os distritos de Guaraná, Jacupemba, Barra do Riacho, Vila do Riacho e o bairro de Coqueiral.

Para dona Maria José de Oliveira de 89 anos, a terceira idade é a melhor idade. “Quando a gente é nova o trabalho toma o maior tempo de nosso dia. Agora quero fazer só coisa boa. Sempre na companhia de outras pessoas, as oficinas, as aulas e os esportes fazem o nosso dia ficar muito melhor e a alegria toma conta da vida”. Aqui estou aprendendo ler e escrever. Gosto muito de vir para cá. Moro sozinha e aqui me sinto feliz”.

A professora do projeto, Mariuza Maria Soprani, se emociona ao falar sobre o trabalho que realiza com os idosos. “É muito gratificante, faço com amor. Choro com as conquistas deles. Me emociono ao vê-los escrevendo. Aqui é uma troca de experiências, eles trazem a sabedoria e a experiência de vida e eu tento contribuir oferecendo o meu saber e ensinando a ler e escrever. Isso é uma benção em minha vida”.

Muito forró nas sextas-feiras

Com animação e alegria contagiante, todas as sextas-feiras, os idosos mostram disposição para dançar durante toda a tarde e mostram que curtir a vida independe da idade, é questão de decisão. O “arrasta-pé” é um momento de descontração com dança e muitos sorrisos e que promovem saúde e bem-estar.

É possível passar dos 60 anos sem dores no corpo e com muita disposição

A atividade física também é prioridade no Centro de Convivência dos Idosos. Segundo a coordenadora “são muitos os benefícios dos exercícios para o corpo e mente. Há elevação da autoestima, mais disposição, diminui o aparecimento de doenças, estresse e estimula a convivência”.

No Centro os idosos participam de aulas de alongamento e atividades esportivas como hidroginástica, vôlei adaptado para idosos, dança de salão, dentre outros. Dona Natália disse que se sente mais animada. “Eu sinto que meu corpo ficou mais leve. É importante apender coisas novas. Saí da rotina de dona de casa e estou me distraindo. A gente conhece um mundo novo, fica mais incluída na sociedade”.

Grupo de Convivência fortalece os vínculos familiares e comunitários

Duas vezes por semana, o grupo da terceira idade se reúne para um momento de discussão, reflexão e fortalecimento da cidadania, onde uma psicóloga e um assistente social valorizam a vivência de cada pessoa. Segundo a psicóloga Alice Pontelo Barbosa, “durante o encontro tentamos resgatar o vínculo familiar e valorizar a história de vida”. Para o assistente social, Márcio Uceli Souza, o trabalho é recente mas as mudanças já são percebidas. “Eles já se sentem mais valorizados porque aqui o espaço é deles. Eles se sentem reconhecidos e tem um local para expor suas histórias de vida”.

INFORMAÇÕES À IMPRENSA: Assessoria de Comunicação da Prefeitura de Aracruz – Alessandra Mesquita - Tel: (27) 3296-4507 - E-mail: comunicacao@pma.es.gov.br / agiacomin@pma.es.gov.br

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