Alunos da Rede Municipal de Ensino participam da “Operação Nacional Caminhos Seguros”

Alunos das Escolas Municipais de Ensino Fundamental (EMEF´s) Placidino Passos, bairro Polivalente, e Ezequiel Fraga Rocha, bairro Bela Vista, participaram na manhã e tarde desta quarta-feira (10), da “Operação Nacional Caminhos Seguros”. Duas equipes da Divisão Especializada de Atendimento à Mulher e Delegacias Especializadas de Atendimento à Criança e ao Adolescente da Polícia Civil do Espírito Santo aturam simultaneamente nas duas escolas com apresentação de palestras.
A operação é comandada pelo Ministério da Justiça e coordenada em âmbito estadual, que age em parceria com as escolas da Rede Municipal de Ensino de todo o país. Ela vem para celebrar o 23º ano de mobilização do 18 de Maio, quando é comemorado o “Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes”, e tem como foco, a mobilização de toda sociedade para o enfrentamento à violência sexual contra esse público.
As ações ocorrerão até o dia 18 de maio de 2023 tanto nas escolas, com metodologia educativa, como em postos de combustíveis e de fiscalização nas rodovias. Nesta manhã, a secretária de Educação (Semed) da Prefeitura de Aracruz, Jenilza Spinassé, compareceu na EMEF Placidino Passos para acompanhar a palestra da Delegada Drª Amanda da Silva Barbosa (13ª Delegacia Regional), e aproveitou para deixar uma mensagem aos estudantes do 7º ano.
“Hoje vocês que tiveram atenção puderam aprender sobre esse importante conteúdo apresentado pela Drª Amanda. Eu quero fazer uma pergunta a todos. O que a Polícia Civil está trazendo aqui hoje tem importância? Gostaria que pensassem nessas duas frases que estão escritas na parte de baixo do panfleto que lhes foi entregue, que é: ‘Esquecer é permitir’ e ‘Lembrar é combater’. Por isso, o 18 de maio é o dia destinado para nos lembrar desta questão. Nós enquanto poder público temos um compromisso de fazer esse alerta, e vocês estudantes têm um papel fundamental para termos uma sociedade muito melhor”, destacou.
O público recebeu em mãos um panfleto informativo sobre o 18 de maio e também pôde acompanhar, por meio de slides, vários conteúdos relacionados com apresentação de números, estatísticas, conceitos, conselhos, dicas e instruções de como e onde cada um pode buscar ajuda. Eles também conheceram as consequências da violência sexual, que podem se manifestar no âmbito emocional, comportamental, social e cognitiva.
A Delegada Drª Amanda da Silva Barbosa explicou como essas características podem ou não surgir. “Gostaria de fazer um parêntese, pois algumas condutas, não necessariamente, querem dizer que uma pessoa que foi violentada vai desenvolver, ou quem já tem essas características, foi violentada. Estamos falando de um conjunto de fatores para nós cuidadores nos atentarmos, como o comportamento sexual aflorado em crianças, a baixa autoestima, o desamparo, o isolamento, a fuga da casa, a depressão, o ódio, o medo, a automutilação e até mesmo o pensamento suicida”, enfatizou.
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