Equipes de Saúde são capacitadas para identificar doenças raras em Aracruz

Publicado em: 06 de junho de 2023
Texto: Luã Quintão Clacino Rangel
Imagem: Reprodução/ internet
Equipes de Saúde são capacitadas para identificar doenças raras em Aracruz


As Mucopolissacaridoses (MPS) são doenças genéticas raras que afetam a produção de enzimas e a falta dessas proteínas podem provocar vários transtornos, ainda mais quando o diagnóstico acontece tardiamente. Em Aracruz, um  treinamento para profissionais da Rede de Atenção Primária, principalmente Agentes Comunitários de Saúde, foi realizado para que a identificação dessas doenças seja feita cada vez mais cedo.

De acordo com a secretária de Saúde de Aracruz, o propósito é que as equipes fiquem atentas aos sinais que podem indicar a ocorrência de MPS. Segundo ela, quanto mais cedo for a notificação, mais eficaz será o tratamento. “Quando a gente faz o diagnóstico na primeira infância é possível fazer um tratamento adequado e dar qualidade de vida a essas pessoas”, explicou Rosiane Scarpatt.

Os sintomas das Mucopolissacaridoses são amplos e podem afetar várias partes do corpo. Macrocefalia (crânio maior que o normal), alterações da face, aumento do tamanho da língua, atraso no crescimento com baixa estatura e baixo peso, rigidez das articulações e deformidades ósseas, são alguns dos sinais manifestados em pacientes com algum tipo de MPS.

Com sintomas tão diversos, muitas vezes, é a combinação desses indícios que ajudam pais e profissionais de saúde a chegarem em um diagnóstico de MPS, o que deve ocorrer o mais cedo possível para que as pessoas acometidas possam ter acesso aos sistemas de assistência e suporte de que precisam.

“Queremos despertar nesses profissionais de saúde, que estão inseridos no cotidiano das comunidades, a importância de observar esses sintomas, principalmente em crianças, para que sejam encaminhados ao tratamento adequado antes de desenvolverem quadros graves”, pontuou a secretária de Saúde. 

O atendimento para as doenças raras é feito, prioritariamente, na atenção básica, principal porta de entrada para o SUS. Se houver necessidade, o paciente é encaminhado para atendimento especializado. 

Veja abaixo alguns momentos da capacitação. Fotos: Humberto Demarchi.

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